Na origem, o Halloween era um festival religioso do mundo celta, em homenagem a certa divindade pagã, à qual se ofereciam sacrifícios de seres vivos.
Com o advento do Cristianismo naquelas regiões, prevaleceu a celebração da Solenidade de Todos os Santos, que ocorre na mesma data.
Só posteriormente, por interesses econômicos, aquela festividade pagā voltou ao cenário norteamericano, no intuito de estimular o comércio a partir da exploração de seu caráter exótico.
No entanto, a Associação Internacional dos Exorcistas, entidade aprovada pela Santa Sé voltada a ajudar na superação do agir do maligno no mundo, alerta que, com o redespertar do interesse pelos saberes ocultos, essa comemoração aparentemente inofensiva e realizada até sem intenção de cultuar entidades do mundo espiritual, pode ser usada como massa de manobra por parte de quem pratica rituais satânicos e neopagãos, que oferecem às suas divindades todas as celebrações civis e lúdicas feitas nesse dia.
Nos últimos anos, a Igreja Católica têm recuperado o dia 31 de outubro como a Véspera de Todos os Santos, dando origem à celebração Holywins. A festa destaca a alegria da santidade, especialmente com crianças vestidas como seus santos preferidos, procissões, adoração eucarística e momentos de evangelização.
Portanto, recomenda-se vivamente aos cristãos optar por celebrar entre 31 de outubro e 1º de novembro a Solenidade de Todos os Santos, por meio de eventos em que a biografia e indumentária dos Santos e Bem-aventurados de todas as épocas pode ser valorizada, apresentando, como alternativa ao feio e ao violento exaltados naqueles festivais, o belo e o virtuoso.
Autor: Pe. Vinícius Ferreira Afonso