Diocese de Santo André

“Sentimos a necessidade de uma grande conversão pessoal e pastoral”, diz Dom Pedro

Um dos grandes incentivadores do Sínodo da Diocese de Santo André foi o bispo Dom Pedro Carlos Cipollini. Com o cuidado de pastor com suas ovelhas, ele estimulou e participou de reuniões regionais apoiando os membros que enxergassem as necessidades locais e de todo o Grande ABC na evangelização.

E o bispo viu o resultado na quarta-feira, dia 15, no Externato Santo Antônio, em São Caetano do Sul, onde a Assembleia Sinodal escolheu as três prioridades em que toda a Igreja vai trabalhar: “Ação Missionária Permanente para fortalecer a presença da Igreja”; “Acolhimento em suas duas dimensões importantes (Cultura e Espiritualidade)”; e “Uma Igreja em Saída e em Estado Permanente de Missão.

Na homilia da Missa de Encerramento do Sínodo, na Matriz de São Caetano, a Paróquia Sagrada Família, Dom Pedro destacou que todo o trabalho é a prova da ressurreição de Jesus, por causa da unidade, do amor, da capacidade de entrar no dinamismo no Reino de Deus. “Coroa o processo de um ano de caminhada. Experimentamos mais do que nunca que a forma de a Igreja ser é a sinodal. Caminhamos juntos, na comunhão e na participação. Louvamos a Deus pelo empenho de cada um. O Espírito Santo nos falou, indicando as coordenadas de nossa ação pastoral, que chamamos as prioridades, que vai nortear nossa ação pastoral”, destacou Dom Pedro.

O bispo ressaltou a mudança que o Sínodo realizou na vida de cada um. “Sentimos a necessidade de uma grande conversão pessoal e pastoral. Conversão do coração da nossa vida, conversão para cumprir nossa vocação, cumprir o mandato do Senhor de levar a Boa Nova à nossa cidade em qual nós vivemos. Vamos nos empenhar neste sentindo, neste caminho de conversão contínua”, frisou Dom Pedro.

Segundo o bispo, muitas vezes o fiel caminha como os discípulos de Emaús, desanimados, porque a cruz espanta. “Nossa Igreja deve intensificar a escuta da Palavra, porque assim cresce em nós a certeza que Jesus acompanha e guarda a comunidade. Ele caminha conosco, nos instrui. Jesus está conosco quando vivemos a solidariedade uns para com os outros. Ao repartir o Pão, os discípulos perceberam a presença do Ressuscitado. É na Eucaristia que a Igreja se alimenta. Para viver o testemunho a favor do reino. Peçamos que o Senhor ressuscitado faça nos arder de amor pela evangelização em nossa Igreja”, disse Dom Pedro, que pediu unidade a todos. “Se nos amarmos, o mundo crerá em Jesus. Somente no âmbito da unidade é que o amor prospera. A doçura da vida é a vida em comunhão”, completou.

O pastor do Grande ABC ainda assegurou que as prioridades escolhidas foram decididas pela Assembleia, por meio do Espírito Santo, e não há mais dúvidas. “O caminho é este, a meta é esta. Devemos acolher e arregaçar as mangas para trabalhar. Não há mais dúvidas daqui para frente”, frisou.

Novidades

Na Missa, Dom Pedro ainda deu algumas notícias para os fiéis, graças ao Sínodo. A primeira delas é a articulação do Vicariato Episcopal para a Caridade Pastoral. “É um instrumento da caridade da Igreja, a preocupação com os mais pobres. Caridade feita em nome da Igreja”, revelou o bispo.

A outra novidade são as duas novas paróquias na Diocese: A ‘Jesus Bom Pastor’, em Mauá, que terá como pároco o Pe. João José de Sousa, e a (quase-paróquia) ‘Nossa Senhora Aparecida’, em Diadema, que terá como administrador paroquial Pe. Odair Angelo Agostin. Ambas surgiram por urgências do Sínodo, em deixar a Igreja mais perto da população. Em 2018, devem ser criadas mais três paróquias.

Texto de Thiago Silva

 

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