Diocese de Santo André

Missa marca a luta dos trabalhadores

Como acontece desde 1980, a tradicional Missa dos trabalhadores será celebrada no dia 1º de maio, às 9h na Igreja Matriz de São Bernardo do Campo (Basílica Menor de Nossa Senhora da Boa Viagem), no Centro da cidade.

Neste ano, o tema da Pastoral Operária para a data foi inspirado na frase do Papa Francisco: “Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos.” O tema vem denunciar a situação atual em que direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora, correm o risco de ser retirados. Destacando o perigo da terceirização, cujo Projeto de Lei 4.330, que regulamenta esta prática no país só vem prejudicar a classe trabalhadora. A terceirização aumenta a rotatividade e precariza as relações e condições de trabalho. Servindo, portanto, como mecanismo de desrespeito aos direitos trabalhistas.

 

História

A missa tem sempre o objetivo de celebrar a memória das lutas da classe operária desde os trabalhadores sacrificados em Chicago (1886) até as manifestações dos dias de hoje e principalmente, da região do Grande ABC que se destacou com suas grandes greves operárias na década de 1980, fato que repercutiu em todo Brasil e em vários outros países.

Naquela mesma década, quando alguns sindicatos sofreram intervenção, muitas igrejas abriram as portas para que os operários realizassem suas reuniões e assembleias e abrigassem as doações de mantimentos a eles enviadas, para fundo de greve. Na época (1979) foi formada na Diocese de Santo André, a Pastoral Operária, uma pastoral social a serviço da classe trabalhadora urbana.

 

Dados

Há 48,9 milhões de trabalhadores formais no País, segundo a Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho em 2013. A parcela de 25% de terceirizados recebe salários inferiores àqueles dos contratados diretos para as mesmas funções, tem menos benefícios, está mais sujeita a acidentes, à violação de direitos trabalhistas e ao trabalho em condições análogas às da escravidão.

Segundo levantamento da CUT e do Dieese, em 2010 os tercerizados recebiam em média 27% a menos do que os contratados diretos para exercer funções semelhantes, tinham uma jornada semanal 7% maior e permaneciam menos tempo no mesmo trabalho (em média 2,6 anos, ante 5,8 anos para os trabalhadores diretos).

 

Mais informações: Pastoral Operária – Antonia Carrara – cel. 9.8249-7086 (TIM)

 

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