Um dos significados da palavra corrupção, no dicionário Houaiss, é “oferta de dinheiro ou vantagem em troca de um benefício, geralmente ilegal; suborno” e é esse significado que nos vem à mente quando pensamos e falamos sobre corrupção. Mas… será que é só isso mesmo? Será que é só o relacionado ao dinheiro que é considerável ser corrupção?
Vivemos em um país que sofre pela corrupção de tantos e tantos políticos, seja em instância federal, estadual, municipal… tantos que se corrompem por bens passageiros, que são eleitos pelo povo e não trabalham em função desse mesmo povo, mas de si mesmos.
Porém, a corrupção é só política? Eu, no meu cotidiano, sou isenta de atos corruptos? Você é isento(a)? Claro que não! Somos todos pecadores, fazemos parte de um povo que visa o seu bem estar e em tirar vantagem de tudo… “Se tiver um jeitinho, vou furar a fila do banco”, “Vou procurar um contador que dê um jeitinho no meu Imposto de Renda de forma que eu receba mais”, “Não tive tempo de estudar, vou fazer uma colinha”, “Vou dizer ao professor que ele não avisou que tinha lição, porque não deu tempo de eu fazer…”, enfim, são muitas e muitas situações do dia-a-dia que nos tornam corruptos, tanto quanto nossos representantes políticos.
No Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 1691, nos ensina:
“Cristão, reconhece a tua dignidade. Por participares agora da natureza divina, não te degeneres, retornando à decadência de tua vida passada. Lembra-te de que foste arrancado do poder das trevas e transferindo para a luz e o Reino de Deus.”
Portanto, ao realizar qualquer ação, no seu interior, pense “isso agrada a Deus? Isso reflete o Reino de Deus que há em mim e que quero ajudar a construir?”
Sejamos, cada dia mais, dignos da presença de um Deus que não nos corrompe, mas nos constrói, nos ama e nos impulsiona a cada dia mais sermos melhores.
Taíse Palombo