O sábado de 27 de fevereiro foi de bastante emoção para José Carlos Júnior, que foi ordenado diácono permanente pelas mãos do bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Bernardo. A Santa Missa foi concelebrada por vários sacerdotes, e pelos novos assessores dos diáconos permanentes, Pe. José Pedro Teixeira de Jesus (Pe. Pedrinho) e Pe. Antônio Luiz de Araújo (Pe. Toninho), pelo Pe. Guillermo Daniel Micheletti, assessor dos diáconos até o ano passado e que acompanhou todo o processo de formação de José Carlos.
Feliz pela nova fase em sua vida, José Carlos Júnior destacou que sua ordenação é servir ao povo de Deus. “Conto com as orações de vocês para fazer aquilo que Jesus nos chama a fazer. A partir do Papa Francisco, do nosso bispo Dom Pedro, que destacam sair em missão. Não existe testemunho sem testemunha. Não existe missão sem missionário. Que Deus possa nos transformar em comunidades missionárias e de amor para que possamos transformar este mundo aí fora. Que ninguém se sinta sozinho”, destacou o diácono.
As palavras estão em sintonia com a homilia do bispo. “Jesus nos compara a uma semente que cai na terra, se desfaz para nascer dela uma planta vigorosa que dê fruto. A semente que cai na terra e não morre é todo aquele que quer seguir Jesus e entrar na escola do serviço. Deve deixar de se colocar no centro de sua própria vida para colocar Jesus no centro da sua própria vida, com os mais necessitados, àqueles que na nossa sociedade não têm direito de ter direito”, frisou Dom Pedro.
Segundo Pe. Pedrinho, todo o clero é diácono por natureza. “Toda vez que participo da ordenação diaconal me lembro da minha porque todo padre é diácono, todo bispo é diácono. O diaconato é que nos faz excelência da imagem de Jesus Cristo porque Ele vem para servir. Toda Igreja transmite o sinal de Deus à medida que serve”, disse.
Família
O diácono também agradeceu aos seus familiares, como pai, mãe, irmãos, mas especialmente à sua esposa, Cristiane Carrociele Couto Carlos. “Durante este tempo (de estudos), passei com minha esposa. Minha esposa sempre foi paciente comigo, principalmente porque fui chato muitas vezes. Ela soube combater tudo isso com mansidão. Eu a amo. A vida do diácono permanente somente é possível se a esposa tiver ao seu lado”, disse.
Cristiane agradeceu às palavras do marido. “Fiquei feliz com a homenagem. É bom poder ajudá-lo nas horas que precisava. Era o sonho dele e a gente tem que abraçar. Por isso somos um só. Fico feliz por ele. Dei força para ele”, disse ela.
Os pais do diácono também dividiram a alegria e recordaram que o diácono iria para Igreja desde pequeno, frequentando a então Paróquia Nossa Senhora Aparecida, hoje Santuário. “Ele sempre gostou de servir à Igreja. Sempre o educamos na Igreja. É um dom que Deus deu para ele. Meu coração está pegando fogo”, contou a mãe Anália de Oliveira Carlos. “Não tem explicação. Ele sempre foi criado neste ambiente da Igreja, sempre levamos. Não posso falar mais nada”, resumiu o pai José Carlos.
Nova casa
O diácono José Carlos Júnior vai servir na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em São Bernardo, que tem como pároco o Pe. Cleidson Pedroso de Souza.
Texto e Fotos de Thiago Silva