Com a Paróquia Cristo Operário, em Santo André (Vila Linda) lotada, o Pe. Jadeílson José Silva tomou posse no dia 3 de setembro, como pároco, em Santa Missa presidida pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, e concelebrada por outros sacerdotes da região. A celebração acontece pouco mais de um mês após o falecimento do ex-pároco, Carlos Alberto Peña Martin Falcão Serpa.
Em pedido ao Pe. Jadeílson, Dom Pedro recordou das palavras de Cristo ao primeiro Papa da Igreja. “Esta comunidade recebe na pessoa do Pe. Jadeílson, que ouviu o Evangelho, sentiu no coração a vocação, o chamado de Jesus. Jesus pede que O ame acima de tudo. Lembra quando Jesus disse a Pedro: ‘Tu me amas?’. Disse três vezes. E depois que Pedro responde, Jesus diz: ‘Apascenta meu rebanho’. O modo de retribuir a alegria que Jesus coloca no nosso coração é servir aos irmãos”, frisou Dom Pedro.
O bispo ressaltou ainda como exemplo Madre Teresa de Calcutá, que foi canonizada pelo Papa Francisco no dia 4 de setembro. “Esta mulher descobriu Jesus. Ela ficou só rezando noite e dia? Não. Ela foi servir a Jesus através dos irmãos. Assim, o padre é privilegiado, Jesus chama quem Ele quer. Jesus chamou o padre, e este disse sim. E o padre vai retribuir amando Cristo na comunidade que lhe é confiada. Pedro, tu me amas, apascenta meu rebanho. Jadeílson, tu me amas? Apascenta meu rebanho. Apascentar é dar a vida, um pouquinho por dia, até ser capaz de dar tudo de uma vez”, disse.
O novo pároco da Cristo Operário ficou feliz com as palavras do bispo, agradeceu pela confiança e assegurou sempre obediência. “Fico feliz por estar aqui nesta casa. Dom Pedro, eu espero sempre caminhar com o senhor, obedecendo-o e aos seus sucessores. Juntos, caminhamos com nossa Diocese”, frisou.
Pe. Jadeílson ainda afirmou que está de braços abertos para todos na Paróquia. “O padre é filho de nordestinos, tem um pé na senzala, um na casa grande e outro na floresta porque o padre é descente de índio, negro e português. O padre está no meio de tudo e vai circular no meio de todos. Desde que abra os braços para o padre, o padre vai abrir também. Acolham o padre e conheçam o padre antes de fazer qualquer julgamento”, pediu o pároco. E o sacerdote foi acolhido de braços abertos porque, ao fim da Santa Missa, não havia espaço para caminhar no salão paroquial para a confraternização entre as ovelhas e seu novo pastor. Apascenta o rebanho, Pe. Jadeílson!