O Ano Mariano também está sendo celebrado nas prisões brasileiras, mas de um modo especial, como explica o vice-coordenador da Pastoral Carcerária Nacional, Pe. Gianfranco Graziola:
“Nós pensamos, em primeiro lugar, em despir a Nossa Senhora do que foi colocado pelo rei e a rainha: o manto e a coroa e ir à essência do que é esta pequena imagem, daquilo que ela representa hoje.”
Para o missionário da Consolata, a imagem de Nossa Senhora representa a mulher negra, excluída, escravizada e encarcerada. “Esta mulher que, mais uma vez, é oprimida e que, com o manto e a coroa, são encobertas todas as dificuldades pelas quais passa.”
“Nós, como Pastoral, queremos, ao longo deste Ano, descobrir quais são estas mulheres que são as Marias do nosso tempo, quem são as Nossas Senhoras do nosso tempo. A Maria da ferialidade, da cotidianidade, que são naturalmente as mulheres presas, mas são também as mães dos presos, as esposas dos presos, as irmãs dos presos – que são toda esta realidade feminina que está encarcerada não só dentro dos muros”, explica Pe. Graziola.
Na reportagem acima, o vice-coordenador da Pastoral Carcerária fala também da mensagem atual de Nossa Senhora a essas mulheres excluídas, seja por estarem na prisão, seja por serem familiares dos presos.
Fonte: Rádio Vaticano