“Se o meu filho está bem, eu também me sinto bem”, dessa forma a colaboradora da CNBB, Débora de Sá, define seu sentimento em relação ao Projeto Vida de Mãe, que permite que seu filho Arthur Martins, com 8 anos, estude mais perto do seu trabalho na Escola Franciscana Fátima, localizada próximo à sede da CNBB.
“Antes do projeto, eu sempre pagava alguém para cuidar dele. Eu moro a 70 kilômetros da CNBB, em Planaltina de Goiás. Com meu filho estudando numa escola boa, mais próximo a mim, fico mais tranquila se acontecer alguma coisa”.
Outro aspecto que a mãe destaca é o desempenho do filho. “Não tem nem comparação. O rendimento do meu filho melhorou muito. No colégio é oferecido, no período da tarde, nivelação e reforço”, disse. “Mais que um presente é uma benção; muitos colaboradores moram longe; só de vir trabalhar e saber que seu filho está mais próximo e bem cuidado, é uma benção”, fala de forma grata a colaborada.
Segundo a coordenadora da Comissão do Projeto na CNBB, Elis Costa Vellozo, colaboradora da entidade, o projeto começou com a necessidade de as mães terem os filhos mais próximos. “Muitas mães moram distantes do trabalho. A gente começou a pensar num projeto e conseguiu o benefício de as crianças estarem estudando mais próximas das mães”, disse.
A assistente social da CNBB, Karoline Duarte, lembra que a ação é fruto do projeto social da CNBB, Correndo Atrás de um Sonho, que surgiu em 2014. “A partir disto, começamos a preocupar com ações sociais que poderiam ser feitos também internamente”, disse. “Muitas mães moram distantes do trabalho e não tinham com quem deixar seus filhos. A partir da constatação desta realidade social vivida pelos colaboradores, resolvemos atuar com um projeto social elaborado especialmente para as mães da CNBB”, relatou.
Para coordenar a ação e levar o projeto adiante, foi montada uma Comissão, composta de colaboradores mães e pais. Desde então, o Projeto Vida de Mãe estabeleceu uma parceria com a escola Católica Franciscana Fátima, onde os filhos de colaboradoras e colaboradores estudam em tempo integral. Atualmente o projeto atende a 20 crianças em período integral, filhos de 17 colaboradores da CNBB, sendo 10 mães e 7 pais.
Rosberg Flores, do setor de Informática da CNBB, é um dos pais contemplados com o projeto. Ele e sua esposa têm uma filha de 2 anos e não têm condições de pagar alguém para cuidar da filha. “Quem ganha mais são nossos filhos. Como pais, a gente sempre pensa no melhor e quer que os filhos sejam melhores que fomos”, disse.
Fonte: CNBB