Diocese de Santo André

Família: local que brota a vocação dos novos diáconos

Se os neo-diáconos transitórios estavam emocionados com a ordenação, no dia 23 de dezembro, na Basílica Menor Nossa Senhora da Boa Viagem, a Matriz de São Bernardo, os pais, que participaram da celebração presidida pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, emanavam alegria. Responsáveis pela educação daqueles que estão sendo preparados para serem pastores do povo do Deus, eles não esconderam a satisfação de mais um passo de “suas crianças” rumo ao sacerdócio.

Ulbino Afonso, pai do diácono Vinícius Ferreira Afonso, não conseguia explicar tanta emoção. “Não tem o que falar. O que está dentro fica maior o que está externo”, disse Ulbino, que destacou a importância da família na vocação do filho. “A família foi o ponto inicial. Exemplo ele teve. Agora depende dele”, completou o pai.

Para Arivaldo Wanderlei da Silva e João Sertório, pais, respectivamente, dos diáconos Marcos Vinicius Wanderlei da Silva e Rudnei Sertório, a vocação dos filhos iniciou na família. “Sempre fomos ligados, participamos na Igreja, e a família é a base de tudo. Tudo que herdei dos meus pais eu passei para meus filhos. Até hoje todos comem à mesa. A nossa realização é a realização deles, então estamos muito felizes”, assegurou Arivaldo. “A família é o berço e a Igreja começa na família, influencia na vocação. Eles cresceram vendo a gente na Igreja”, emendou João.

Há ainda quem foi atraído à Igreja novamente graças à vocação do filho. “Quando meu filho (Diácono José Aparecido de Sousa) começou a frequentar, trouxe-nos também. Morávamos em um local onde não tinha padre. Era uma Missa mensal. Depois, quando mudamos para São Paulo, começamos a ir mais, principalmente por causa dele. Então, estou muito feliz porque sei que ele foi escolhido por Deus”, disse Orico Garcia de Souza.

Quem também está orgulhosa é a mãe do diácono Cláudio Pereira Santos, Cleusani Pereira Santos, que teve que educar seus filhos sozinha por alguns anos, depois de ficar viúva do pai de Cláudio, há 30 anos. “Meu filho sempre ia à Igreja e, aos 12 anos, já apresentava a vontade de ser padre. Tive também uma grande ajuda da madrinha de batismo dele, que sempre o levava para a Igreja”, disse. “Não é um orgulho meu apenas, mas de toda a família”, finalizou Cleusani.

Agora a missão dos diáconos já tem local. Confira onde cada vai atuar no período como diácono transitório:

– Diácono Cláudio – Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes (Diadema).

– Diácono José – Paróquia Jesus de Nazaré (São Bernardo).

– Diácono Marcos – Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Santo André).

– Diácono Rudnei – Paróquia Nossa Senhora do Guadalupe (São Bernardo).

– Diácono Vinícius – Paróquia Santíssima Virgem (São Bernardo).

 

Texto de Tiago Silva

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