Amanhã, quinta-feira, (15/02), às 19h30 em continuidade à Visita Pastoral de Dom Pedro Cipollini à Rio Grande da Serra, estará presidindo celebração eucarística na Capela São José Operário, no Parque Indaiá, onde em seguida conversará com a população local.
As Visitas Pastorais nas capelas da Paróquia São Sebastião, nesta cidade, tiveram início com a Capela Cristo Rei, na Vila Conde, no sábado, (10/02). Depois no domingo, (11/02), na Capela São Judas Tadeu no Jardim Encantado, e na terça-feira, (13/02), na Capela Santo Antonio, na Vila Suzuki.
Estes locais já foram visitadas pelo bispo diocesano, mas agora retorna com mais tempo para dialogar com os fiéis e principalmente para celebrar a missa com o povo de Deus que ali reside. Celebração como a que ocorreu no domingo na Capela São Judas Tadeu, onde em sua homilia ensinou que “Jesus é o mais importante. Todas as nossas preces são endereçadas a Jesus Cristo que é quem nos reúne. Jesus faz o milagre da inclusão. O leproso era obrigado a viver isolado. E Jesus ao curá-lo o trouxe de volta ao convívio da família, da comunidade, da sociedade”.
Ao falar da passagem em que Jesus cura um leproso, recordando que há dois mil anos por ordem imperial as pessoas com esta doença eram isoladas da comunidade, disse “Ao contrário do isolamento, Jesus nos mostra que o amor nos faz felizes em poder ajudar a quem necessita”.
Dom Pedro lançou um alerta: “Hoje temos outros tipos de exclusão, como a contra os pobres que vivem sem escola, sem hospital, sem moradia, sem lazer. A lepra do mundo hoje é a divisão, a ganância, a violência”. Na missa, além do bispo, também estiveram o padre Rogério, o padre Guilherme e o diácono Vagner Monteiro da Silva.
Após a celebração, Dom Pedro conversou com os integrantes da Capela São Judas Tadeu, do Jardim Encantado, que há 26 anos ajuda na evangelização deste pedaço de Rio Grande da Serra. Ali, antes as missas e os encontros religiosos aconteciam nas residências, até que o “Seu” Zequinha doou o terreno para a construção, cuja escritura do terreno foi conseguida há pouco tempo. O bispo soube também que há um ano se iniciou um processo de recuperação e reforma do local, sob a coordenação do Sr. Dorival. Tanto a construção, como as reformas são feitas com doações, e na forma de mutirão. Hoje de quinze em quinze dias tem missa na capela. Lá funciona a Equipe da Catequese e do Grupo de Oração, e tem o serviço de visita aos doentes.
Durante os depoimentos dos fiéis, o forte testemunho da desquitada que emocionou a todos e da esposa do Sr. Dorival, que muito orou para que ele viesse para a igreja. E quando isso aconteceu, pagou a promessa e casou-se com ele nesta capela.
Os problemas deste bairro de Rio Grande da Serra também apareceram durante o diálogo com o bispo. “Aqui não tem escola, creche, área de lazer, rede de esgoto, hospital e nem ambulância. Na UPA 24 só tem dipirona. É precária a situação do velório municipal e o cemitério está tomado pelo mato”, denunciaram os moradores.