Queridos irmãos e irmãs, neste ano jubilar, ouçamos o salmista que nos convoca: “vinde e escutai, todos os que temeis a Deus, e eu vos direi tudo que o Senhor fez” pela querida Diocese de Santo André (Sl 65,16). Sim, meus irmãos, celebrar o jubileu de nossa Igreja Particular vai além de comemorar um fato histórico de sua criação, 22 de julho de 1954, ou de sua instalação em 12 de setembro do mesmo ano, fato profeticamente relatado por nosso primeiro bispo diocesano, Dom Jorge Marcos de Oliveira, em 24 de março de 1988 em seu escrito: “não sou saudosista”: “Santo André à tarde. Povo sorridente. Autoridades felizes. Catedral iluminada. Orquestra e coro de várias vozes. Era solenidade de instalação da diocese e posse do primeiro bispo”.
É preciso desvelar, tirar o véu e contemplar a ação do Espírito Santo, que durante esses 65 anos, atuou e agiu através de tantos fiéis leigos engajados, religiosos, religiosas, diáconos, presbíteros e de nossos cinco bispos diocesanos. Vamos louvar e agradecer a Deus por sua presença amorosa na vida de nossa Diocese. A sementinha de dezesseis paróquias, fecundadas pela ação do Espírito Santo, desabrochou nas atuais 105 e paróquias e 264 comunidades, com diversas pastorais e movimentos, com uma dinâmica e eficiente organização pastoral.
Nossa Diocese teve a graça de “beber na fonte” as orientações e conclusões do Concílio Ecumênico Vaticano II, com a participação de nosso primeiro bispo em todas as sessões conciliares, fato este que a fortalece, até hoje, em sua caminhada: “no poder do Senhor Ressuscitado encontra força para vencer, na paciência e na caridade, as próprias aflições e dificuldades, internas e exteriores, e para revelar ao mundo, com fidelidade, embora entre sombras, o mistério de Cristo, até que no fim dos tempos Ele se manifeste na plenitude de sua luz” (LG 8,4).
Meu irmão, minha irmã diocesano/a, tomo a liberdade de sugerir aqui algumas iniciativas para você ser protagonista nesta celebração da presença do Senhor na vida de nossa Diocese, no transcorrer desses 65 anos: 1. Participar das celebrações comemorativas deste jubileu; 2. Organizar em sua comunidade o mural do jubileu com fotos e testemunhos de momentos marcantes da caminhada de nossa Diocese; 3. Ler, no Catecismo da Igreja Católica, na primeira parte, capítulo III – art. 9, sobre a Igreja; 4. Vivenciar com alegria a “acolhida e missão”, prioridades do nosso 8o Plano Diocesano de Pastoral.
*Artigo por Ir. Wilma Carvalho