Diocese de Santo André

Memórias e missões dos 61 anos da Dedicação da Catedral

A memória de um local sagrado e o espaço de portas abertas para receber os fiéis. Assim, a Igreja Mãe localizada na região central da cidade andreense comemorou 61 anos da Dedicação da Catedral Nossa Senhora do Carmo na noite de quinta-feira (22/08), durante a missa celebrada pelo bispo diocesano, Dom Pedro Cipollini.

Em sua homilia, o Pastor da Igreja Católica no Grande ABC destacou que o templo é o mais importante da Diocese de Santo André e, assim como ao longo da humanidade, a Catedral é um lugar dedicado ao culto a Deus movida pelo Espírito Santo e pela presença do povo cristão. “Somos peregrinos. Não temos morada permanente aqui. Mas temos necessidade de locais para nos unirmos para celebrar a nossa fé”, reflete.

Segundo Dom Pedro, quando a Igreja Diocesana foi criada na década de 1950, o primeiro bispo Dom Jorge Marcos de Oliveira convidou o cardeal Dom Jaime Barros de Câmara para dedicar a Catedral. “É um rito muito bonito e significativo. Muitas vezes observamos as velas acesas nas paredes, mas não pensamos em seu significado. Essas velas simbolizam os 12 apóstolos que foram levar a Luz de Cristo para o mundo. Então, essa igreja de pedra é como um retrato daquilo que é toda Igreja Diocesana nas suas atividades pastorais, naquilo que constitui o povo de Deus no Grande ABC. Por isso, para nós, essa Igreja é um local sagrado”, salienta.

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Lembranças do matrimônio

O casal José e Guiomar Sciarretta, 82 e 83 anos, respectivamente, esteve presente na celebração e conserva muitas memórias daquele ano de 1962, quando estiveram na Catedral para ambos dizerem ‘sim’, no casamento celebrado pelo saudoso cônego Belisário Elias de Souza, falecido em 2011.

“Lembro que antes da Catedral ser dedicada frequentava a missa das 10h todos os domingos. Aqui continua linda. Depois que casamos fomos morar em outro lugar”, recorda o advogado.

“É bom estar aqui e saber que a Catedral foi muito importante, pois celebramos essa união que perdura por 57 anos”, complementa a aposentada.

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8º Plano de Pastoral

Para a instrumentadora cirúrgica Marisa Botticelti Catino, 56 anos, a Catedral do Carmo representa a acolhida aos fiéis e a ação missionária permanente da Igreja, alinhada com os itinerários do 8º Plano Diocesano de Pastoral.

“Somos o corpo vivo da Igreja. Achei bonito quando o bispo disse que a igreja é escrita na pedra com ‘i’ minúsculo, e quando ele diz com ‘I’ maiúsculo representando o povo de Deus para celebrar esse momento importante dessa dedicação da Catedral, ressalta a integrante da Comissão Diocesana de Liturgia e paroquiana do Santuário N. Sra. Aparecida, em São Bernardo.    

 

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