Um sujeito enigmático que sua presença te faz refletir sobre a vida. Uma presença forte, original, sem contornos ou reparos. Provavelmente o Dom de Nelson seja estar presente sempre, não confunda com onipresença.
Quero dizer presente do lado de dentro, do coração. Por mais que sua trajetória de vida o fez, durante um período extenso, ficar distante no quesito espaço, sempre foi presente no que se refere ao amor.
Sempre discreto e pontual, sempre gentil e firme, sempre referência. Daqueles que praticam a sabedoria de estudar para encantar e que escuta disposto a entender. Que te faz pensar em cada palavra do que você diz, antes de pronunciar. Preocupado com os seus, e um presente para quem o conhece.
Me atribuiu um nome há mais de 10 mil km de distância em uma carta que partilhava carinho, cuidado e atenção, me proporcionou o batismo, me uniu para sempre com o amor da minha vida e batizou os meus dois filhos. Como exemplo eu quero replicar o que aprendi observando. Entre tantos, penso que o Dom de Dom Nelson seja o presente da presença, o amor.
* Artigo por Daniel Westrupp, Sobrinho de Dom Nelson Westrupp, scj