Com o tema: “E a Família, como vai?”, a abertura da Semana Nacional da Família na Diocese de Santo André aconteceu na noite de sexta-feira (09/08), com momentos de oração e reflexão através da “Hora Santa Para as Famílias”, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro andreense. Participaram da atividade o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, o vigário episcopal para Pastoral e pároco anfitrião, Pe. Joel Nery, o coordenador diocesano da Pastoral Familiar, Pe. Adenízio Leonardo Miranda, além do Pe. Flávio José dos Santos.
A atividade foi organizada pela Pastoral Familiar e contou com os grupos que integram o Setor Família: Equipes de Nossa Senhora, Comunidade Famílias Nova, Defesa da Vida, Encontro de Casais com Cristo, Movimento Familiar Cristão, Movimento para Famílias e Renovação Carismática Católica.
Alinhada com o 8º Plano Diocesano de Pastoral, a iniciativa atende ao pedido do Papa Francisco e aos itinerários de oração e formação para a missão, que enfatizam a união, solidariedade e amor ao próximo.
A Semana Nacional da Família acontece entre os dias 11 e 17 de agosto. As dez regiões pastorais e 105 paróquias são incentivadas a organizarem atividades até sábado (17/08), quando ocorre o I Simpósio Diocesano da Família, das 7h30 às 17h30, no Externato Santo Antônio, no Bairro Santa Paula, em São Caetano.
Projeto de Deus
Dom Pedro fez uma breve síntese sobre a relevância do trabalho desenvolvido pelas pastorais e grupos integrantes do Setor Família, dentro do projeto de Deus.
“O ser humano é um projeto de Deus. É preciso acreditar no caminho, na verdade e na vida, que é Jesus. Deus vence através de Jesus e daqueles que prolongam a sua história, a vivencia, a vida como Jesus. Não tenham medo em pensar que estão fazendo algo que não tem efeito. Porque nós somos colaboradores desse projeto da família de Deus. O que Deus prega é isso, nos preocupemos em trabalhar e o êxito é inevitável”, reflete.
O bispo continua. “Trabalhar a partir da fé, pelas famílias cristãs que se esforçam para viver o projeto de Deus, que acreditam naquilo que Jesus nos confiou. Acreditam no amor, jamais passará. O amor tudo pode, e o amor que hoje, sobretudo, devemos pedir a Jesus, aqui presente, que aumente a nossa capacidade de amar, de viver esse modo de ser de Deus. O amor, no qual as famílias são sinais neste mundo”, indica, momentos antes da Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Ao final, Dom Pedro cumprimentou cada um dos participantes e abençoou os mini-pãezinhos preparados para o encontro.
Inspiração para evangelização
Para a coordenadora diocesana da Pastoral Familiar, Claudenice Gomes Caliari, a ação reforça o sentimento de unidade e acúmulo de espiritualidade para enfrentar os desafios do dia a dia.
“A Hora Santa para nós é o meio que temos de entregar nossos trabalhos a Jesus. Sem Jesus, o nosso trabalho seria ativismo”, destaca.
Coordenador diocesano do ECC (Encontro de Casais com Cristo), Edson Ceccato avalia que a Hora Santa Diocesana é um momento muito especial, no qual todas as pastorais, movimentos e serviços voltados à evangelização das famílias.
“Contemplando o Santíssimo, agradecendo e pedindo toda a luz que precisamos para seguirmos nesta missão por toda a nossa Diocese”, complementa.
Valorização da família
Representando a Paróquia Bom Jesus de Piraporinha, de Diadema, a professora Agda Nunes dos Santos, 52 anos, integra as Equipes de Nossa Senhora e adoradores da Sagrada Face de Jesus. Ela testemunha a importância de participar deste encontro, porque as famílias necessitam de oração.
“As famílias muitas vezes têm dificuldades e não são perfeitas. Por isso precisamos buscar o amor e a alegria todos os dias. E a única forma de conseguirmos isso é tendo Jesus no coração”, salienta.
Pe. Adenízio, que assessora os trabalhos diocesanos da Pastoral Familiar, acredita que a Hora Santa motiva as comunidades para que a Semana Nacional da Família aconteça em cada uma das 105 paróquias da Diocese de Santo André
“Que as pessoas percebem que a Igreja está de olho nas famílias. Que apesar de muitos dizerem que a família é uma instituição morta, estamos aqui para provar o contrário. Confiamos, exercemos e somos famílias”, sintetiza.
O sacerdote ainda destaca a iniciativa pioneira com o I Simpósio Diocesano. “É uma oportunidade que unifica todos os movimentos que trabalham pró-família. Esteja conosco e vamos lutar pela família. A família é obra de Deus e nós somos frutos dessa obra”, analisa.
