Diocese de Santo André

Dia do Médico: vocação a serviço da vida

O Dia do Médico é celebrado neste 18 de outubro, data em que também recordamos São Lucas Evangelista, o padroeiro dos médicos. E para comemorar esse momento, convidamos alguns profissionais da área que atuam na Diocese de Santo André para comentar sobre as suas inspirações, as vocações e a relação entre a medicina e a espiritualidade.

Confira:

Nome: Nelson Almeida Rosa
Idade: 59 anos
Paróquia: Nossa Senhora da Candelária – São Caetano
Profissão: médico pediatra

Como surgiu a vocação para médica e o interesse por uma especialidade? E a importância da vocação?
Sou formado há 30 anos. Desde criança me interessei pela medicina e gostava muito de saber como funcionava o corpo humano. E ficava sempre preocupado quando via alguém doente tentando aliviar o sofrimento. Não gostava de ver pessoas chorando e sofrendo de dor. A especialidade veio como numa forma de enxergar na criança, a pureza do coração. Vejo a criança com uma pureza que não sabe fingir frente a uma patologia ou doença. E comecei a me identificar com as crianças. Vejo em seus rostos, a presença do olhar de Deus.
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Como analisa a relação entre a medicina e a espiritualidade?
Vejo em cada ser humano uma criação perfeita de Deus. Acho que nós somos únicos. E cada um de nós tem uma missão a ser realizada nesta vida. Então, o fato de estar lidando com essa criação perfeita de Deus é algo que motiva muito. Procuro sempre fazer o meu melhor. Me preocupo muito com o lado humano e espiritual das pessoas, com os pais, principalmente, e no cuidado com as crianças.

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Nome: Marilene Paladino Rosa
Idade: 56 anos
Paróquia: Nossa Senhora da Candelária – São Caetano
Profissão: médica com especialidade em Anatomia Patológica

Como surgiu a vocação para médica e o interesse por uma especialidade? E a importância da vocação?
A vocação surgiu pela admiração e respeito que tenho pelo ser humano e o interesse em poder de alguma forma contribuir pela saúde e bem-estar desta pessoa.

Como analisa a relação entre a medicina e a espiritualidade?
Quanto mais aprofundamos nos avanços tecnológicos e no conhecimento acadêmico mais cresce a importância de ver o ser humano de forma integral, corpo e espírito, e mais cresce a admiração por nosso Deus Criador.

 

 

 

Nome: Rafael Zanforlin Buissa
Idade: 41 anos
Paróquia: Paróquia Santíssima Virgem – São Bernardo
Profissão: médico do trabalho

Como surgiu a vocação para médica e o interesse por uma especialidade? E a importância da vocação?
A vocação surgiu na adolescência. Obviamente, tenho um pai médico. Mas apareceu em momentos com os amigos, que aconteciam casos envolvendo saúde e lembro de querer estar próximo dessa situação, mesmo de forma leiga. Daí teve um teste

vocacional no colegial, próximo do vestibular, e depois se consolidou na faculdade quanto tem aquele interesse genuíno de fazer parte das aulas, dos grupos. Então, a vocação está dentro de nós, independente da influência familiar. Mas não posso deixar de citar a influência familiar. Tenho mais familiares que são médicos. Há 17 anos sou médico do trabalho e atendo pessoas carentes, trabalhadores de fábricas. Também tive a influência do meu pai, que tem quarenta anos de atuação e é pioneiro nesta área em cidades do ABC. Enfim, é uma área da medicina bem complexa. Mas me sinto satisfeito com esse trabalho.
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Como analisa a relação entre a medicina e a espiritualidade?
Para nós católicos, a importância da espiritualidade entra no âmbito da fé de cada um. Do ponto de vista profissional, essa relação se sobressai bastante. Tenho exemplos praticamente todos os dias, da intervenção divina, através das minhas palavras, das minhas ações. Enfim, não só ao perceber a gratidão nos olhos das pessoas, mas também em gestos de carinho e abraços. A medicina tem uma grande chance de muitas vezes não se prescrever um remédio ou solicitar exame. Mas muitas vezes ouvir e aconselhar o próximo. Essa receita é milagrosa. Tenho ótimos resultados. Nessa linha do diálogo.

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