Diocese de Santo André

Dom Pedro: “o encontro com Cristo fortalece o compromisso”

“A vocação é algo que se dá muito no coração da pessoa. Deus chama no coração. Sempre no sentido de servir, ajudar mais, estar à disposição. A voz de Deus é para segui-lo. É muito importante essa convicção íntima e o encontro pessoal com Jesus Cristo.”
Assim, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, reforçou um contato mais frequente e próximo com os 20 candidatos ao diaconado permanente, em encontro realizado na manhã de sábado (16/11), na Cúria Diocesana, no Centro da cidade andreense.

A reunião também contou com as presenças do diretor da Escola Diaconal São Paulo Apóstolo, Pe. Pedro Teixeira de Jesus e o vice-diretor da escola de diáconos, Wagner Innarelli, além de Renan Evangelista, que foi admitido às Ordens Sacras, tendo realizado a Profissão de Fé e o Juramento de Fidelidade, em outubro.
Durante a primeira parte da atividade, os postulantes fizeram uma apresentação sobre o chamado e motivações para a função. Na volta do intervalo, após um breve café, Dom Pedro promoveu uma reflexão sobre a vocação do diácono e a necessidade do comprometimento para assumir essa missão. Segundo o bispo, o ministério diaconal possui três pilares de atuação: a liturgia, a palavra e a caridade.

A serviço do povo de Deus
“Temos que pensar na comunidade. O serviço do diácono não é apenas dentro da igreja. Ele é missionário. Para servir ao povo de Deus por amor a Jesus Cristo. O específico do diácono é a caridade. É dar testemunho de Cristo Servo na Igreja. Aquele que serve”, elucida Dom Pedro, ao falar da importância das pastorais sociais, as quais o futuro diácono possa estar inserido neste trabalho missionário e de inclusão social. “A nossa igreja fica feliz em ter em vocês, pessoas que disseram sim até agora. Se você está convencido que Deus te chamou, se a Igreja confirma esse chamado, sabes que Deus não desiste. O que Deus faz, Ele não volta para trás. Ele dá a vida. É para sempre”, complementa o bispo, ao mencionar que o apoio da família é fundamental para o ministério diaconal.

Fé na caminhada
O diácono permanente é uma vocação da Igreja Católica para o serviço de comunhão e serviço dos irmãos. Se consagra à comunidade eclesial pelo sacramento da Ordem e sua vocação abrange três dimensões: familiar, profissional e eclesial. Auxilia o padre nas celebrações, pode distribuir comunhão, conceder a bênção do Santíssimo, assistir e abençoar casamentos, presidir batizados, realizar exéquias, fazer homilias e celebrações da Palavra. Em 2019, dois diáconos permanentes foram ordenados: Marcelo Cavinato, para atuar na Paróquia São Pedro e São Paulo Apóstolos, em São Bernardo; e Aparecido Batista, para servir na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Mauá; já Renan Evangelista foi admitido às Ordens Sacras, tendo realizado a Profissão de Fé e o Juramento de Fidelidade em outubro deste ano e iniciando estágio pastoral. Coordenador dos ministros da palavra na Paróquia São Felipe Apóstolo, em Mauá, o comerciante José Antônio Micheias, 49 anos, nasceu em Suazanápolis, no interior de São Paulo, e chegou na década de 1970, em Mauá. Ele conta como despertou para a vocação.
“Participei do grupo de jovens, onde conheci minha esposa. Nos casamos em 2000 e sempre me espelhei no exemplo do diácono Celso Francisco. Nessa trajetória dentro da Igreja, sempre procurei entender esse desejo no coração e qual é a nossa missão. Acredito que nessa caminhada de formação comecei a ter as respostas”, destaca.

Auditor de meio ambiente, Carlos Foiani, 40 anos, atua como coordenador da Pastoral do Dízimo na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Santo André. “Certa época estava afastado da Igreja, mas fui convidado a participar do grupo de jovens e tive a oportunidade de conhecer a doutrina da Igreja e acabei me encontrando. É muito importante essa formação para nosso discernimento”, avalia.

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