Visando reforçar a vocação do diácono, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, participa de encontro com os 20 candidatos ao diaconado permanente no sábado (16/11), às 9h, na Cúria Diocesana, no Centro da cidade andreense.
“Essa reunião faz parte dos encontros que o bispo terá com os candidatos ao diaconado. Dom Pedro quer conhecer bem os candidatos para poder ordená-los”, reitera o vice-diretor da escola de diáconos, Wagner Innarelli, ao adiantar mais encontros para o discernimento vocacional no ano de 2020.
Em 2019, dois diáconos permanentes foram ordenados: Marcelo Cavinato, para atuar na Paróquia São Pedro e São Paulo Apóstolos, em São Bernardo; e Aparecido Batista, para servir na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Mauá; já Renan Evangelista foi admitido às Ordens Sacras, tendo realizado a Profissão de Fé e o Juramento de Fidelidade em outubro deste ano e iniciando estágio pastoral. O diácono permanente é uma vocação da Igreja Católica para o serviço de comunhão e serviço dos irmãos. Se consagra à comunidade eclesial pelo sacramento da Ordem e sua vocação abrange três dimensões: familiar, profissional e eclesial. Auxilia o padre nas celebrações, pode distribuir comunhão, conceder a bênção do Santíssimo, assistir e abençoar casamentos, presidir batizados, realizar exéquias, fazer homilias e celebrações da Palavra.
Sobre a Escola Diaconal
A Escola Diaconal São Paulo Apóstolo, da Diocese de Santo André para o diaconato permanente completou recentemente 16 anos de história, em 2019. A escola foi idealizada no episcopado de Dom Décio Pereira. Porém, como seu falecimento ocorreu três dias antes, a abertura aconteceu com o bispo auxiliar Dom Airton José dos Santos. O diretor da Escola Diaconal é o Pe. José Pedro Teixeira de Jesus. Uma turma com 20 candidatos ao diaconado permanente cursa teologia. Após a finalização do curso, vagas serão abertas para nova turma no ano de 2020.
O Diretório Diocesano do Diaconato Permanente solicita ao candidato o mínimo de cinco anos de vida matrimonial e 35 anos de idade. No entanto, solteiros também podem ser diáconos permanentes. De acordo com o diácono Wagner, primeiramente a pessoa tem de estar integrada pastoralmente na sua paróquia com seu pároco e com a comunidade, por um período mínimo de três anos de experiência pastoral. “Na verdade, o pároco que indica a pessoa para entrar na escola. Essa é a primeira ação. Mas a comunidade também deve conhecê-lo para dar o seu sim. É da comunidade que se tira a vocação do diácono permanente”, revela.
A princípio, para a formação ao diaconato permanente o período é de quatro anos, mas pode atingir 5 anos, dependendo do período de estágio que pode se estender pelo segundo ano.
Mais informações sobre como estudar na Escola Diaconal no telefone: 4177-5548 ou no Centro de Pastoral: 4469-2077.