Diocese de Santo André

Dia da Amazônia: “Não haverá nova relação com a natureza sem um ser humano novo”  

O Dia da Amazônia celebrado neste 5 de setembro foi instituído por Dom Pedro II, no ano de 1850, por ocasião da criação da Província do Amazonas, portanto há 170 anos. Desde então, a data vem ganhando novos significados e atualmente é celebrada em muitos lugares do mundo como uma forma de defender a Amazônia e seus povos que nunca estiveram tão ameaçados como na atualidade.

Embora as condições no planeta “possam parecer catastróficas e, em certas situações, até mesmo irreversíveis”, os cristãos não devem perder a esperança. Na encíclica Laudato Si’, que completa cinco anos em 2020, o Papa Francisco cita que “podemos desenvolver um diálogo intenso e frutífero” para mitigar as graves consequências, “não somente ambientais, mas também sociais e humanas.”

Parafraseando João Paulo II, Francisco expressa o cuidado com a Casa Comum e zelo pelo meio ambiente para preservação da natureza, ou seja, a conscientização da Criação, tema proposto para reflexões até o dia 4 de outubro, como uma dádiva de Deus que devemos valorizá-la.

Ao receber um grupo de leigos franceses empenhados pela causa da ecologia, que viajaram de Paris a Roma de ônibus, na última quinta-feira (3/9), o Santo Padre teceu importantes ensinamentos sobre a terra e o homem criados por Deus, sobre a conexão e o respeito à estrutura natural e moral.

Por isso, afirmou o Pontífice, o cristão deve respeitar a obra do Pai como “um jardim para ser cultivado e protegido”. O ser humano deve viver “em harmonia na justiça, na paz e na fraternidade, ideal evangélico proposto por Jesus”, e não considerar a natureza “unicamente como objeto de lucro e de interesses” que geram graves desigualdades e sofrimentos.

“Portanto, tudo está conectado. É a mesma indiferença, o mesmo egoísmo, a mesma ganância, o mesmo orgulho, a mesma pretensão de ser o dono e o déspota do mundo que levam o ser humano, por um lado, a destruir espécies e a saquear os recursos naturais; por outro lado, a explorar a miséria, abusar do trabalho de mulheres e crianças, a derrubar as leis da célula familiar, a não respeitar mais o direito à vida humana desde a concepção até o fim natural.”

O Papa, finalizou o discurso, indicando novamente, como já feito na Laudato Si’, que a crise da modernidade, das relações humanas fundamentais, precisa ser resolvida para dar fôlego à atual situação vivida pela nossa Casa Comum:

“Não haverá nova relação com a natureza sem um ser humano novo, e é curando o coração do homem que se pode esperar curar o mundo das suas desordens, tanto sociais como ambientais”, diz o Papa Francisco, na Laudato Si’.

*Artigo com informações do Vatican News

Compartilhe:

Comissão Diocesana para a Tutela dos Menores e Pessoas em Situação de Vulnerabilidade

Jubileu Ordinário 2025: Um Ano para Peregrinar na Esperança

nomeacoes

Nomeações e provisões – 05/02/2025

Rumo ao 9º Plano Diocesano de Pastoral: Um Chamado à Comunhão e Missão

Diocese de Santo André se despede de Padre Praxedes, sacerdote dedicado aos pobres e à justiça social

CDPA se reúne para fortalecer a ação pastoral e a comunhão diocesana em 2025

Condolência de Dom Pedro pelo falecimento do Padre Praxedes

Nota de pesar pelo falecimento do Padre Walfrides José Praxedes

Pe. Francisco de Assis da Silva, OMI, assume a Paróquia São Luiz Gonzaga em Mauá

Direitos Humanos?