Diocese de Santo André

Janeiro Branco: o cuidado com a saúde mental em tempos de pandemia

Idealizada nos moldes das campanhas do Outubro Rosa e do Novembro Azul, o Janeiro Branco é uma campanha que visa a conscientização e mobilização da sociedade em favor da saúde mental, destacando a importância da prevenção ao adoecimento emocional que gera impactos preocupantes na população.

A iniciativa foi criada em 2014 por um grupo de psicólogos de Minas Gerais e se estendeu por todo o Brasil com a proposta de um mundo no qual as pessoas tenham mais responsabilidade consigo mesmas e com as outras. O site do projeto aponta a necessidade de um trabalho de alcance individual e coletivo. No primeiro caso, isso significa incentivar a autorreflexão sobre a própria vida, seus sentidos e propósitos.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2020 atestam que mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo, um transtorno mental frequente que afeta todas as faixas etárias, de qualquer raça, etnia ou classe social.

Diante dessa realidade, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de se ter hábitos saudáveis, tanto para o corpo quanto para a mente, ao apresentar algumas dicas para uma melhor qualidade de vida:

  • Reserve um tempo para curtir a vida;
  • Viva intensamente seus momentos em família;
  • Pratique atividades físicas;
  • Mantenha uma alimentação saudável;
  • Reforce seus laços de amizade;
  • Não abra mão de boas noites de sono;
  • Não tenha vergonha de buscar ajuda de profissionais.

Atividades

Segundo o site do projeto, o Janeiro Branco promove palestras, palestras-relâmpago, oficinas, cursos, workshops, entrevistas midiáticas, caminhadas, rodas de conversa e abordagem de pessoas em todos os lugares nos quais as pessoas se encontram: ruas, praças, igrejas, empresas, residências, academias, shoppings, hospitais, prefeituras etc. Em janeiro de 2021, por causa da pandemia da Covid-19, a Campanha tem priorizado espaços abertos e meios online.

Em Santo André, a equipe do NEPSAR (Núcleo de Estudo e Pesquisa de SocioPsicodrama do ABC e região) realizará pelo 5º ano consecutivo, atividade gratuita sobre a saúde mental, no Terminal Metropolitano Leste Santo André, localizado na Rua Visconde de Taunay s/nº, na quarta-feira (20/01), das 10h às 13h, com todos os protocolos sanitários de distanciamento social, utilização de máscaras e álcool em gel.

“Para mobilizar os transeuntes, criamos algumas mobilizações de intervenções, que levam eles a aproximar e muitos param para trocar informações e colocarem suas ansiedades, receios, medos e situações de luto, e o processo de aprendizagem que todos tiveram com as inúmeras situações da pandemia”, conta a coordenadora da ação, a psicóloga e psicodramatista Madalena Cabral, que também realizou iniciativas durante o Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul.

A iniciativa tem apoio do Grupo Janeiro Branco ABC, EMTU, Federação Brasileira de Psicodrama e alunos de psicologia das universidades do ABC.

Na Paróquia São Judas Tadeu (Região Santo André – Centro), uma atividade sobre a saúde mental deve ser realizada no dia 28 de janeiro, no salão da igreja, a ser confirmada online ou presencial, neste caso seguindo todos os protocolos sanitários de distanciamento social, utilização de máscaras e álcool em gel.

 

Importância da campanha

A coordenadora diocesana da Pastoral da Saúde, Maria de Fátima, chama a atenção para a relevância da campanha, pois muitas pessoas durante este período de pandemia apresentam quadros de crises de ansiedade, estresse e depressão, uma vez que a rotina de seu dia a dia foi totalmente modificada,  em especial os idosos, que foram afastados de tudo e de todos.

“Então, o janeiro Branco é um mês bem importante para que haja conscientização das famílias na observação das crianças, jovens e idosos que efetivamente ficaram em isolamento social para os sinais que podem apresentar algum distúrbio emocional”, alerta.

Segundo Maria de Fátima, outras situações importantes a serem destacadas são como lidar com a questão das perdas ocorridas neste período e a mudança nas despedidas.

“Consequentemente, o luto sofreu transformações que também gerou alguns sofrimentos como a depressão, estresse, ansiedade e tristeza profunda que levam as pessoas à depressão”, conclui.

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