Diocese de Santo André

Um guia para entender a importância das vacinas ao longo da história

Na expectativa para o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 em todo o país, a Diocese de Santo André apresenta um guia destacando a origem, a trajetória, a eficácia e a importância das vacinas para a humanidade. Neste contexto é fundamental a união de esforços e responsabilidade social para vencer uma pandemia.

O mundo já passou por grandes pandemias na história, principalmente em épocas em que não se tinham vacinas ou antibióticos à disposição da população para o tratamento e cura das enfermidades, causando assim a morte de milhões de pessoas infectadas por vírus ou bactérias.

Algumas são bem conhecidas como a gripe espanhola, responsável por matar entre 50 a 100 milhões de pessoas em 1918 e mais de um quarto da população mundial acabou sendo infectada. O cenário se assemelha aos tempos atuais: os sintomas eram semelhantes aos da Covid-19 e medidas sanitárias como isolamento social, uso de máscaras e quarentena foram adotadas à época para combater a pandemia.

varíola assombrou a humanidade por mais de 3 mil anos. No século XVIII, a estimativa era de que 400 mil pessoas morriam por ano, somente na Europa. No século XX, cerca de 300 mil óbitos teriam sido registrados. No início da década de 1980, a varíola foi erradicada do planeta, após campanha de vacinação em massa.

Por sua vez, a peste bubônica (também conhecida como peste negra), doença causada pela bactéria Yersinia Pestis, foi responsável pela morte de 75 milhões a 200 milhões de pessoas no século XIV, na Europa. Estudos indicam que a praga pode ter ocasionado a morte de, ao menos, 1/3 da população mundial. Felizmente, com o avanço da ciência, a peste bubônica pode ser tratada com antibióticos e isolamento do paciente.

Já a primeira epidemia global de cólera ocorreu no século XVIII, entre 1817 e 1823, matando milhares de pessoas na África e outras regiões da Ásia. No Brasil, mais precisamente na década de 1990, na Região Nordeste foram registrados mais de 150 mil casos. Há dois anos no Iêmen, a cólera foi a responsável pela morte de mais de 40 mil pessoas. O tratamento é feito à base antibióticos.

Por fim, a primeira pandemia do século XXI, a gripe suína (H1N1) matou mais de 16 mil pessoas no mundo. Em 2009, após o vírus surgir em porcos no México, o Brasil teve o primeiro caso confirmado em maio. Um mês depois, o país contabilizou 627 pessoas infectadas, de acordo com o Ministério da Saúde. A doença pode ser administrada com antiviral ou outros medicamentos, de acordo com o quadro do paciente.

Como observamos, com o progresso da ciência, o mundo pôde conter o avanço das pandemias, bem como erradicar ou controlar muitas doenças.

Pandemia da atualidade

De acordo com reportagem do Repórter Diário (dia 14/01/21), o ABC se prepara para imunizar pelo menos 278.846 pessoas contra o novo coronavírus (Covid-19) no período de 25 de janeiro até 22 de março. Essa parcela da população corresponde ao grupo prioritário, que faz parte da primeira fase da campanha de imunização promovida pelo Estado e que prevê proteger profissionais da saúde, indígenas e quilombolas e depois idosos, de acordo com a faixa etária.

Essa notícia traz uma grande esperança para iniciar o processo de imunização da população, que deve começar em todo o país nos próximos dias.

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Isaías 40,31)

“O foco (da campanha de imunização) é a maior quantidade possível de pessoas a serem vacinadas. Sabemos da dificuldade que existe em ter acesso à vacina. Não existe vacina neste primeiro momento para todas as pessoas, por isso que o governo está fazendo aqui, como em outros lugares (do mundo para receberem as duas primeiras doses)”, avalia o professor da disciplina de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC e consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Dr. Munir Ayub.

E para isso é fundamental combater a desinformação e fake news. Como? Promovendo as boas notícias dos benefícios das vacinas e incentivando a vacinação para todos.

O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.” (João 15,17)

“Eu creio que eticamente todos devem tomar a vacina. Não é uma opção, é uma ação ética. Porque está em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a vida dos outros”.

O recado do Papa Francisco reforça a necessidade de combater o negacionismo e promover o mais rápido possível a vacinação para todos (declaração concedida ao programa “Tg5” da televisão italiana, no dia 09/01/21. O sumo pontífice recebeu a primeira dose na última quarta (13).

“Não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.” (I João 3, 18)

“Esse negacionismo ao momento que estamos vivendo não é bom. A autoridade tem a ciência como grande avanço e não podemos jogar fora. A fé sem razão é fanatismo, mas a razão sem fé é loucura”, enfatiza o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini (trecho da entrevista ao jornal Diário do Grande ABC, no dia 25/12/21)

Em artigo publicado pelo mesmo periódico em setembro de 2020, Dom Pedro citava a nova encíclica do Papa Francisco “Fratelli Tutti”, ao comentar que “a Ciência e a Fé convergem quanto ao tema da fraternidade universal capaz de salvar a humanidade e a natureza. E agora? Nós já temos o conhecimento e a tecnologia para executar iniciativas concretas, para mudar o destino da humanidade para melhor. Teremos a fé, o bom senso e a vontade política que faltam para isso?”, questionava sobre a iniciativa dos governantes para vencer a pandemia.

“Afasta de mim falsidade e mentira, não me dês nem pobreza nem riqueza, concede-me o pão que me é necessário.” (Provérbios 30,8)

 Já o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, alertou que “a pandemia se tornará ainda mais perigosa se a desinformação prevalecer”.

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) também destaca a importância das vacinas, as quais são oferecidas pela ciência, “frutos de diferentes pesquisas”; e o início da vacinação em vários países.

“É urgente cobrarmos celeridade dos governantes para o início da vacinação. Ainda mais importante, não podemos nos deixar enganar por notícias falsas. As vacinas, antes de chegarem à população, são amplamente testadas por variadas equipes de cientistas independentes”, afirmou Dom Walmor, em vídeo divulgado na segunda (11/01).

A eficácia das vacinas

A taxa de eficácia de uma vacina serve para nos mostrar a capacidade que possui de diminuir as chances de uma pessoa já vacinada contrair uma determinada doença. Utilizaremos como exemplos, as cinco vacinas que cumpriram todas as três fases de testes, comprovaram a eficácia e já estão à disposição para as campanhas de vacinação (reportagem da BBC News Brasil, dia 14/01/21, com fonte do governo britânico e da agência Reuters):

Oxford-Astra-Zeneca (Inglaterra) feita com vetor viral com vírus geneticamente modificado atinge a eficácia de 70,4%;

• Moderna (Estados Unidos) feita com RNA (parte do código genético do vírus), a eficácia atinge 94,1%;

• Pfizer-Biontech (Alemanha/ Estados Unidos) feita com RNA atinge eficácia de 95%;

• Gamaleya/ Sputnik V (Rússia) feita com vetor viral atinge eficácia de 91,4% (dados preliminares, ainda não revisados por pares);

• Sinovac/ Coronavac (China) feita com vírus inativado tem eficácia entre 50,4% a 78% (dados preliminares, ainda não revisados por pares).

De acordo com os dados, na prática, a eficácia de 50% (da Coronovac) significa que quem não tomar a vacina terá o dobro de chances de desenvolver a covid-19 caso pegue o vírus, explica à BBC News Brasil o médico Marcio Sommer Bittencourt, do Hospital Universitário da USP.

Segundo o consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Dr. Munir Ayub, todas as vacinas têm uma boa eficácia no estudo de populações e momentos diferentes, portanto os resultados podem ser diferentes de uma e de outra.

“Isso não quer dizer necessariamente que uma vacina que tenha uma eficácia de 90% é melhor do que uma vacina que tem uma eficácia de 60%, porque depende da população colocada no trabalho. De qualquer forma, todas as vacinas anunciadas são eficazes para diminuir e controlar essa pandemia”, afirma.

“Quanto mais vacinas, melhor. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, melhor. Se temos uma vacina que tem a eficácia de 50%, como está sendo anunciada por exemplo, pela vacina da Coronavac, essa eficácia vai ficar muito maior se nós vacinarmos mais de 80%, 90% da população. Se não conseguirmos vacinar essa grande quantidade de pessoas, a vacina vai ter uma eficácia menor”, alerta Dr. Munir Ayub.

Diante dessa realidade, se torna fundamental que as pessoas acompanhem o calendário de vacinação nos próximos meses e procurem os postos de saúde e locais cedidos para a campanha, a fim de receberem as duas doses.

“Importante da vacina não é saber se a pessoa vai ter doença ou não vai ter doença. Nenhuma vacina dá 100% de proteção. Então, ela (pessoa) pode ter doença. O que ela não pode é ter a doença grave, que precise que ela vá para o hospital, que seja entubada, que necessite de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Essa é a ideia da vacinação”, complementa o consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Vamos relembrar as fases para uma vacina segura para a população?

Fase I: é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina.

Fase II: tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade.

Fase III: é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população.

Fase IV: Vacina disponibilizada para a população.

(Fonte: Instituto Butantan)

A história da vacina

A primeira vacina conhecida foi criada na Inglaterra do século XVIII pelo médico britânico Edward Jenner com o objetivo de combater a varíola. Essa doença matava cerca de 400 mil pessoas por ano. Em 1789, ele começou a observar que as pessoas que ordenhavam vacas não contraíam a varíola, desde que tivessem adquirido a forma animal da doença. O médico extraiu o pus da mão de uma ordenhadora que havia contraído a varíola bovina e o inoculou em um menino saudável, James Phipps, de oito anos, em 4 de maio de 1796. O menino contraiu a doença de forma branda e, em seguida, ficou curado.

Neste mesmo ano, Jenner inoculou no mesmo menino líquido extraído de uma pústula de varíola humana. James não contraiu a doença, o que significava que estava imune à varíola. Estava descoberta a primeira vacina com vírus atenuado que, em dois séculos, erradicaria a doença. Phipps foi o décimo-sétimo caso descrito no primeiro artigo de Jenner sobre vacinação, “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”.

Em 1798, o seu trabalho foi reconhecido e publicado. Em um primeiro momento, sua pesquisa foi ridicularizada, sendo denunciado como repulsivo o processo de infectar pessoas com material colhido de animais doentes. No entanto, os benefícios da imunização logo se tornaram evidentes.

O reconhecimento em seu país só foi alcançado após médicos de outros países adotarem a vacinação e obterem resultados positivos. A partir de então, Edward Jenner ficou famoso mundialmente por ter inventado a vacina. Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação.

(Fonte: Revista da Vacina do Centro Cultural da Saúde – Ministério da Saúde)

Esta era a única vacina até chegar Louis Pasteur, 90 anos depois, já no final do século XIX. Pasteur é frequentemente recordado por ter descoberto a vacina contra a raiva. Pasteur foi o primeiro a compreender o papel dos microrganismos na transmissão das infecções. Usou processos variados para atenuar a virulência, isto é, reduzir a infecciosidade dos microrganismos que utilizava para inocular os animais das suas experiências iniciais. Assim, ao provocar uma doença de forma muito atenuada, Pasteur ajudava o animal a defender-se das formas graves dessa doença.

Uma primeira vacina contra a raiva foi testada por Pasteur em 1885, num rapaz mordido por um cão raivoso, com extratos de medula espinal de um cão com a doença. Foi a primeira pessoa a sobreviver à doença. Além desta vacina, Pasteur desenvolveu a vacina contra o bacillus anthracis e contribuiu, de maneira determinante, para a utilização dos vírus atenuados em vacinas.

Em 1888, é fundado o Instituto Pasteur, centro de investigação biológica, principalmente na luta contra as doenças infecciosas. Graças às escolas francesa e alemã, a vacinação regista progressos notáveis. No início do séc. XX, foram desenvolvidas vacinas contra doenças infecciosas como a tuberculose, a difteria, o tétano e a febre-amarela. Após a 2ª Guerra Mundial, desenvolveram-se vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a papeira e a rubéola.

Atualmente existem mais de 50 vacinas em todo o mundo. As várias campanhas de vacinação lançadas em diversas zonas do mundo permitiram a proteção contra doenças infecciosas que, em tempos, mataram milhões de pessoas.

(Fonte: Atlas da Saúde.pt – 16/05/2019)

Cronologia da vacina no Brasil

Aqui temos um excelente trabalho da RADIS Comunicação e Saúde Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz) – de autoria de Luiz Felipe Stevanim (01/01/2019) – que retrata a linha do tempo da chegada das vacinas e da história da vacinação no Brasil. Confira:

1771 – Inoculação da vacina, pela primeira vez, na Inglaterra

1804 – Chegada da vacina contra a varíola no Brasil

1900-1901 – Criação do Instituto Soroterápico do Rio de Janeiro, com direção de Oswaldo Cruz (futura Fiocruz), e Instituto Serumtherápico, com Vital Brazil, em São Paulo (futuro Instituto Butantan)

1904 – Revolta da Vacina

1927 – Início da vacinação contra a tuberculose no Brasil com a vacina BCG

1942 – Eliminação da febre amarela urbana no Brasil

1966 – Campanha de Erradicação da Varíola

1973 – Criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI)

1975 – Campanha contra a Meningite Meningocócica

1976 – Criação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos, da Fiocruz)

1977 – Primeiro calendário básico de vacinação

1980 – Campanha de vacinação contra a poliomielite

1985 – Programa de Autossuficiência Nacional em Imunobiológicos (Pasni), voltado ao suprimento da demanda nacional de vacinas e soros

1986 – Nasce o personagem Zé Gotinha

1989 – Último caso de pólio no Brasil, em Souza (PB)

1992 – Plano de Eliminação do Tétano Neonatal (mulheres em idade fértil, entre 15 e 49 anos) e Plano Nacional de Eliminação do Sarampo

1993 – “Operação Gota”, em áreas de difícil acesso e para populações indígenas

1995 – Substituição da vacina monovalente contra o sarampo pela tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

1997 – Implantação gradativa da vacina contra a rubéola para mulheres em idade fértil

1998 – Substituição da vacina isolada contra tétano (toxoide tetânico) pela vacina dupla bacteriana, tipo adulto (dT), contendo também o toxoide diftérico

1999 – Campanha nacional de vacinação contra a gripe para a população a partir dos 65 anos

1999 – Incorporação da vacina contra febre amarela ao calendário e introdução da vacina contra o Haemophilus

2002 – Introdução da vacina tetravalente no calendário (difteria, tétano, coqueluche e Hib), aos dois, quatro e seis meses de vida

2004 – Instituição dos Calendários da Criança, do Adolescente e do Adulto e Idoso

2006 – Introdução da vacina contra rotavírus

2006 – Eliminação do tétano neonatal como problema de saúde pública no Brasil, segundo OMS

2008 – Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola

2010 – Instituição do Calendário de Vacinação para os Povos Indígenas

2011 – Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, incluindo gestantes, indígenas, crianças de 6 meses a 2 anos e trabalhadores da saúde, além dos idosos

2012 – Introdução da vacina pentavalente (DTP, Hib e hepatite B) e da VIP (pólio com vírus inativos) no calendário da criança, essa última substituindo as duas primeiras doses da vacina oral (VOP), que foi mantida em duas doses de reforço

2013 – Inclusão da varicela (catapora) na vacina tetraviral (tríplice viral + varicela)

2014 – Introdução de 3 vacinas: contra hepatite A para crianças (15 meses de idade); contra o HPV (Papiloma vírus humano), para meninas de 9 a 13 anos; e dTpa (tétano, difteria e coqueluche acelular) para gestantes

2018 – Vacina contra HPV ampliada para meninos de 11 a 15 anos

As Vacinas no Brasil

 É importante destacar que as vacinas não são necessárias apenas na infância. Os idosos precisam se proteger contra gripe, pneumonia e tétano, e as mulheres em idade fértil devem tomar vacinas contra rubéola e tétano, que, se ocorrerem enquanto elas estiverem grávidas (rubéola) ou logo após o parto (tétano), podem causar doenças graves ou até a morte de seus bebês. Os profissionais de saúde, as pessoas que viajam muito e outros grupos de pessoas, com características específicas, também têm recomendações para tomarem certas vacinas.

Vamos conhecê-las?

• Vacina contra Tuberculose (BCG) – A vacina protege contra formas graves de tuberculose, meníngea e miliar. A vacina é composta por uma bactéria viva atenuada e deve ser administrada uma dose única ao nascer. O Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço de seis a dez anos.

• Vacina Oral contra Poliomielite ou Paralisia Infantil (VOP) –

A vacina protege contra o poliovírus tipo 1 e 3 e, é administrada como reforço, por via oral, sendo o primeiro realizado aos 15 meses e o segundo aos quatro anos de idade. No Brasil, além disso, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, independentemente de já estarem com suas vacinas em dia.

Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite causada por Haemophilus (Vacina Tetravalente) – Proteção contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a Haemophilus influenzae do tipo b, que causa um tipo de meningite. Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo deltóide (em crianças com mais de dois anos). Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada uma.

• Sarampo, Rubéola e Caxumba (Tríplice Viral – SRC) – Composta pelo vírus vivo atenuado do sarampo, caxumba e rubéola. A primeira dose deve ser administrada, por via subcutânea, aos 12 meses de idade e o esquema de vacinação deve ser completado com a administração da vacina tetra viral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela).

• Hepatite B – Imuniza contra a hepatite B. É composta por antígeno recombinante de superfície do vírus purificado. Deve ser administrada, por via intramuscular, uma dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade; a segunda trinta dias após a primeira, a terceira seis meses após a primeira. Certos grupos específicos de maior risco também devem tomar a vacina, em qualquer idade.

Febre Amarela – Protege contra a febre amarela. Deve ser administrada, por via subcutânea, uma dose aos nove meses de vida e uma dose de reforço aos quatro anos de idade. Os adultos podem tomar em qualquer idade. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos.

Difteria e tétano (Dupla Adulto – DT) – Vacina que protege contra a diftéria e tétano. Deve ser administrada, por via intramuscular, a partir de sete anos de idade. Se a pessoa estiver com esquema vacinal completo (três doses) para difteria e tétano, administrar uma dose a cada 10 anos após a última dose.

Pentavalente – Vacina utilizada no combate à difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e hepatite B. Devem ser administradas, por via intramuscular, três doses, aos dois, quatro e seis meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.

Rotavírus humano G1P1 (VRH) – Protege contra a diarréia causada pelo rotavírus. Devem ser administradas duas doses, aos dois e quatro meses de idade, por via oral.

• Meningocócica C (conjugada) – Protege contra a meningite meningocócica tipo C. Devem ser administradas, por via intramuscular, duas doses, aos três e cinco meses de idade e um reforço aos 12 meses.

DTP Difteria, Tétano, Pertussis (DTP) – Esta vacina protege contra a difteria, tétano e a coqueluche e é administrada como reforço, por via intramuscular, sendo o primeiro realizado aos 15 meses e o segundo aos quatro anos de idade.

• Hepatite A (HA) – A vacina que combate a doença de mesmo nome é um antígeno do vírus da hepatite A, inativada. Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade por via intramuscular.

Varicela – A varicela é composta do vírus vivo atenuado da varicela. Deve ser administrada, por via subcutânea, uma dose aos quatro anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade.

Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela (SCRV) – Vacina composta pelo vírus vivo atenuado do sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Corresponde a segunda dose da vacina tríplice viral e deve ser administrada aos 15 meses de idade por via subcutânea.

Papilomavírus humano (HPV) – Vacina responsável por combater o Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). Devem ser administradas, por via intramuscular, duas doses, com intervalo de seis meses entre as doses, nas meninas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e nos meninos de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias).

• Pneumocócica 10 valente (Pncc 10) – Vacina administrada no combate à Pneumonias, Meningites, Otites e Sinusites pelos sorotipos que compõem a vacina. O esquema vacinal consiste na administração de duas doses e um reforço. A primeira deve ser administrada aos dois meses de idade, a segunda aos quatro e o reforço aos 12 meses. A administração é realizada por via intramuscular.

• Pneumocócica 23-valente (Pncc 23) – Esta vacina é indicada no combate à Meningites bacterianas, Pneumonias, Sinusite etc. Deve ser administrada, por via intramuscular, uma dose em todos os indígenas a partir de cinco anos de idade sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas.

Influenza – Vacina que protege contra a influenza. Deve ser administrada, por via intramuscular, uma ou duas doses durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, conforme os grupos prioritários definidos no Informe da Campanha.

(Fonte: Ministério da Saúde)

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