Diocese de Santo André

Os desafios das novas linguagens na Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

Aprovadas na 57ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realizada em 2019, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o quinquênio 2019-2023, que consta no Documento 109 da CNBB, levam em consideração algo muito significativo para todos nós, que são as novas linguagens dentro deste universo que se estende ao nosso país, mas também em todo o mundo. E qual o grande desafio das novas linguagens? De acordo com o coordenador da Comissão Diocesana de Animação Bíblico-Catequética na Diocese de Santo André, Pe. Eduardo Antônio Calandro, é traduzir a Boa Nova de Jesus Cristo para a cultura, a visão de um mundo e os valores de uma maioria que mais incorpora em seu cotidiano, a forma de vida urbana.
“Como também sinalizou o nosso Sínodo Diocesano (2016-2017), por uma Igreja acolhedora e em permanente ação missionária. Somos uma Igreja voltada para o mundo urbano, com uma cultura urbana, com mentalidade urbana. E dentro desse universo plural nós temos que pensar a evangelização”, aponta.

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Pilares da vida cristã
Segundo Pe. Eduardo, essa linha de evangelização está totalmente em sintonia com as transformações vivenciadas na atualidade pela sociedade. “Então, primeiro é levar em conta um contexto do mundo urbano atual, cuja mentalidade também está presente no rural. E o segundo, talvez muito interessante, de continuar refletindo é a metáfora da casa comunidade, como eixo do qual gira toda a ação evangelizadora. A comunidade pensada como casa. E também pensada como iniciação à vida cristã”, explica.

Na proposta das diretrizes, a casa é sustentada por quatro pilares essenciais: Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; O pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; o pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; o pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária. “Aqui está o eixo central (novas linguagens para o mundo urbano e a casa comunidade). Não podemos supor que todas as pessoas são ou foram evangelizadas. Nós temos que fazer um novo processo, uma nova proposta, um novo itinerário. Isso é pensar a evangelização a partir da nova cultura, a cultura urbana, das novas linguagens”, destaca.

Novos formatos para evangelização
Para Pe. Eduardo, a Comissão Diocesana de Animação Bíblico-Catequética durante a pandemia tem enfrentado esse desafio de adaptar e de pensar em novas linguagens, principalmente no formato online, síncrono (relativo a fatos sucedidos ao mesmo tempo ou no mesmo período) e assíncrono (sem a necessidade de uma interação em tempo real), para poder atingir mais pessoas. “É algo que vem para ficar (essas formas de linguagens). Então pensar a ação evangelizadora é pensar nas novas linguagens que estão aí e que precisamos dar uma resposta. Nós podemos assim dizer, as novas linguagens para o mundo urbano e a metáfora da casa comunidade estão no coração das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, conclui Pe. Eduardo.

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