A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e a Ajuda à Igreja que sofre (ACN), promovem neste sábado, 1º de maio – festa de São José Operário, uma Jornada de Oração e Missão dedicada à paz no Haiti.
O pequeno país, em meio à região do caribe, vem sofrendo desde o terremoto em 2010. As tensões, morte e pobreza aumentaram com a passagem do fortíssimo furação Matthew, em 2016. Desde então, a população do Haiti está cada vez mais vulnerável e vivendo grandes conflitos e tensões internas.
E nestes últimos dias, uma onda de violência tomou conta da ilha e religiosos e religiosas católicos se tornaram vítimas, sendo sequestrados e mantidos em cárcere. Em entrevista ao portal da ACN, no dia 15 de abril, o bispo da diocese de Hinche, dom Jean Désinord disse que os religiosos católicos estão com medo de se tornarem vítimas no Haiti. A diocese fica a cerca de 112 quilômetros ao norte da capital, Porto Príncipe.
“Estamos nos perguntando quem será o próximo? Serei eu ou um irmão padre? Os padres e religiosos estão realmente em perigo. Afinal vivemos em constante medo”, explicou o bispo.
A Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série, na qual se sublinha o valor da oração como “agir missionário”. De acordo com o assessor da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, padre Daniel Rocchetti, a ação é um convite para que, cada um, faça a sua oração pelo país e ou por uma determinada intenção particular.
“A iniciativa foi escolhida para ser realizada no dia primeiro de cada mês, em memória a Santa Teresinha, padroeira das missões”, destaca o padre.
A proposta do projeto é que no dia primeiro de cada mês a Jornada de Oração e Missão seja dedicada a um país que também estejam vivendo conflitos e aos cristãos que estão vivendo na localidade. A primeira edição do projeto aconteceu no dia 1º de abril dedicada à paz no Mianmar.
A Oração
“Rezar pelas missões também é ser missionário”, aponta o padre Daniel. Para esta ocasião, ele orienta que a criatividade de quem reza é que vale: “um terço, uma ladainha, uma oferta espiritual ou até mesmo um pensamento pela intenção e situação já estão valendo”.
A iniciativa também pode ser estendida às redes sociais. Utilize a hashtag #rezepelohaiti e esteja em sintonia.
Fonte: CNBB