Dom Pedro Cipollini, presidiu na manhã de domingo, (01/05), a Missa em Louvor a São José Operário, na Basílica Menor de Nossa Senhora de Boa Viagem, na Região Pastoral São Bernardo Centro.
Na celebração tivemos a presença de Dom Luiz Cipollini, bispo de Marília e irmão de nosso bispo diocesano, o pároco da matriz Boa Viagem, Padre Alejandro Cifuentes, CS; Padre Luiz Tofanelli, assessor diocesano da Pastoral Operária;, Padre José Alexandre Mosqueli de Almeida, MIPK, coordenador da região pastoral, e os diáconos Gilberto Cavignato e Eduardo de Alcantara.
A santa missa foi organizada pela Pastoral Operário e contou com a presença de demais movimentos da igreja : Pastoral Afro-Brasileira, CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e movimentos sociais que também integraram a procissão de entrada.
Dom Pedro em sua homilia inicia trazendo o Cristo como centro de nossa fé:“Este dia é muito significativo para todos nós, me sinto honrado em presidir essa celebração, contando com a presença de todos vocês, trazendo as preocupações, pedidos, preces, mas também uma grande esperança. O nosso encontro aqui é com Jesus Cristo, a igreja não é um partido, não tem partido, mas ela tem algo maravilhosos que é Jesus.”
Refletindo sobre as leituras do dia, nosso bispo nos remete ao amor, o mandamento de Deus, pois o amor exige de todos a união, e somente a união pode nos salvar do desespero. A união de todos pode salvar um povo e para que aconteça, é preciso obedecer a Deus, e sabemos que estamos obedecendo quando promovemos a vida.
Ao final da homília, Dom Pedro fez menção à 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e leu na íntegra a mensagem de todos os bispos de nosso país aos fiéis da igreja particular de Cristo. (clique aqui e leia a mensagem na íntegra).
Relembrou a importância da basílica menor e da praça em frente, pois recebeu há muito tempo todos aqueles que buscavam um mundo melhor com mais vida, que foram proibidos de se reunirem, e ali foram acolhidos para clamar a Deus por uma sociedade justa e mais fraterna.
Antes da bênção final, Padre Alejandro agradeceu a todos pela presença e relembrou que há 42 anos consecutivos, todos se unem nessa basílica para rezar pela dignidade do trabalhador e o bem estar de todas as famílias.
Você sabia?
A Igreja nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa Pio XII, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.
O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”
O Dia Mundial do Trabalho é também celebrado no dia de São José Operário, pois foi instituído há 67 anos pelo Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano. São José foi modelo de vida para os trabalhadores e cumpriu com fidelidade sua missão, sendo fiel esposo de Maria e com toda dedicação paternal a Jesus.
Fonte: https://site.ucdb.br/santos-do-dia/sao-jose-operario/207/