Um dos mais belos frutos do Primeiro Sínodo Diocesano de nossa Diocese de Santo André, está concretizado no Vicariato Episcopal para a Caridade Social, coordenado pelo Vigário Episcopal para a Caridade Social, Pe. Ryan Mathew. Holke, mipk e uma legião de “anjos bons”, que colaboram de múltiplas maneiras.
No documento final do Sínodo Diocesano, as “Constituições Sinodais” está escrito: “Nossa caminhada pós-sinodal se faz através de rostos, são pessoas, individual e coletivamente que precisam ser olhadas com cuidado por parte de nossa Igreja diocesana. Tendo-as bem presentes no Coração de Jesus, lançamos algumas luzes sobre a forma mais adequada de nossas Pastorais, Movimentos, Associações e Organismos para bem acompanhá-los, em atitude conjunta, no nosso agir missionário”(n. 187).
Nosso Sínodo estendeu seu olhar para a dura realidade que nos cerca: “Nas metrópoles, há marginalizados, excluídos, pobres que carecem de um bom samaritano. O lugar do cristão da cidade é em meio a projetos em defesa da vida, na conquista da liberdade e da igualdade, na promoção da solidariedade”(n. 148). Diz ainda o texto: “A Igreja no ABC é chamada a procurar, a conhecer, a saber interpretar, a promover e a evangelizar não só os cidadãos que conseguem os meios adequados para o desenvolvimento da vida pessoal e familiar, mas igualmente os que são tratados como ‘não cidadãos’, os ‘meio-cidadãos’ ou ‘restos urbanos’(EG 75), por exemplo: os pobres, imigrantes, os descartados, com os quais a Igreja deve ser hospitaleira…”(n. 149).
O Vicariato da Caridade Social tem atuado e buscado aprimorar sua missão caritativa de múltiplas formas. No dia 28 de maio teve lugar a Assembleia do Vicariato, no Externato Santo Antônio, em São Caetano do Sul. Um momento vibrante de entrosamento e projeção dos trabalhos, neste tempo crítico em que vivemos, no qual aumenta a pobreza entre nós.
Bendizemos a Deus pelas pessoas e iniciativas que estão sendo implementadas pelo Vicariato, a fim de cumprir o que Jesus nos pede: o amor a todos em especial aos últimos ( cf. Mt 25, 31-46).
Lembremos sempre que esta solidariedade brota da Eucaristia: “O pão da vida, a comunhão, nos une a Cristo e aos irmãos. Só comunga nesta ceia quem comunga na vida do irmão”, pois é assim que cantamos nas celebrações eucarísticas.
* Artigo de Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André para o jornal A Boa Notícia