A felicidade é tanta que nós, equipe Sagrada Juventude, da Paróquia Sagrada Família, contaremos como foi participar do Festival Vocacional 2022.
Primeiramente, não estávamos tão preparados, o nosso pároco Padre Everton Gonçalves, desde o início das inscrições nos incentivou a participar, apesar do medo da grande responsabilidade, atendemos ao seu pedido. Porém, como bons paroquianos da Casa de Nazaré, não gostamos de fazer as coisas de qualquer jeito, após a inscrição, criamos um grupo no WhatsApp e incluímos todos os jovens e já começamos a nos movimentar.
Fizemos uma reunião para definirmos as estratégias da gincana e as demais iniciativas, a escolha do nome da equipe ocorreu por votação, sugerimos alguns engraçados, vocês nem imaginam. Antigamente, ainda quando era apenas a Gincana Vocacional nós já participávamos e nunca ganhamos, às vezes voltávamos frustrados por isso, mas não desistíamos e, no outro ano estávamos lá de novo, tentando. Agora como Festival, já fazem quatro anos que contamos presença, sendo essa a primeira vitória. Que alegria!
Cumprir as tarefas prévias foi um desafio, exigiu força e motivação. Mas em todos os dias não nos faltaram sorriso e união. Passamos de portão em portão pedindo alimentos (ser um jovem a serviço da caridade foi uma experiência incrível). É fato que cada tarefa nos gerou uma reflexão, doar sangue fez-nos sair do comodismo – pedimos ajuda dos paroquianos, acordamos cedo e fomos em missão: ajudar a salvar vidas.
Nas redes sociais conscientizamos a todos dessa excepcional ação, além disso, aos finais de semanas treinamos algumas das brincadeiras. Rezamos também, pois se é tudo para Deus é por Ele que somos fortalecidos. Nos divertimos muito com as presepadas da galera, o mais interessante foi a união da equipe, ninguém fez nada sozinho, uns montaram o grito de guerra, outros correram atrás da bandeira, ônibus e tantas outras tarefas. Em todas elas, estava Deus nos conduzindo.
Como nem tudo são flores, algumas pessoas foram desistindo de participar e competir; os órgãos públicos não liberaram ônibus, foi então que recorremos ao nosso pároco para que ele nos ajudasse. Como sempre ele não se recusou e mostrou-se a disposição. No entanto, como Deus é providente, faltando três dias para o evento, conseguimos a doação do transporte. “Deus tarda, mas não falha.” Ficamos mais animados ainda. Estava tudo correndo bem. Finalizando todas as tarefas prévias, continuamos mantendo a união da equipe, até que chegou o dia do Festival. Estava um tempo chuvoso e frio. É claro que isso não foi impeditivo para não darmos o nosso melhor. Fomos preparados. Em comunhão com a diocese, com humildade, tínhamos o objetivo: ganhar! É verdade, que cada prova que perdíamos ficávamos tristes… todavia, é também verdade… que a cada vitória, literalmente, pulávamos de alegria, fazíamos montinho de tanta felicidade.
Esse festival ficará para sempre em nosso coração e garanto que também nos dos jovens que não estão mais ativos, mas como nós já viveram essa experiência de estar ali representando a paróquia. Apesar de soar estranho: sim, “os nossos olhos falavam,” existia muito amor em cada um de nós, o sentimento que temos como campeões, não é de sermos melhores do que ninguém, e nem queremos. No entanto, é muito gratificante saber que quando tudo é feito com amor, rende-se bons frutos, todas as equipes deram o seu melhor e, de certa forma, cada uma teve o seu mérito. Agora, com o troféu na mão continuaremos a gritar: “Somos Sagrada Família, não importa aonde estivermos, sempre levaremos o Senhor.” E por fim, reforçaremos as nossas orações, por intercessão da amada Senhora das Vocações, para que seja sempre reavivado o ardor missionário de sermos jovens cada vez mais sagrados.
Sagrada Juventude
Paróquia Sagrada Família, São Bernardo do Campo Anchieta