O domingo de 17 de novembro amanheceu com um calor especial de solidariedade, quando todas as cidades do Grande ABC se uniram para viver intensamente o 8º Dia Mundial dos Pobres, com o tema: “Ouve o meu clamor” e o lema “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5). Essa jornada está em sintonia com o ano dedicado à oração, preparando-nos para o Jubileu Ordinário de 2025. A oitava edição da Jornada teve início no último dia 10 e culminou neste domingo, com ações de acolhida e serviço aos mais vulneráveis.
Desde cedo, voluntários estavam a postos, acolhendo com carinho os mais necessitados. A jornada foi marcada pelo amor ao próximo, pela presença de leigos, religiosos, diáconos e pelo olhar pastoral do bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini. Dom Pedro visitou logo pela manhã a Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo do Campo, onde acompanhou o trabalho dos voluntários, conheceu histórias e ouviu os atendidos. Em seguida, presidiu a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Santo André, onde compartilhou em sua homilia a essência do Dia Mundial dos Pobres:
“Hoje, somos convidados a partilhar um pouco do nosso tempo, da nossa vida. Estamos aqui semeando e sinalizando o amor de Cristo. Como dizia Santa Teresa de Calcutá, o oceano ficaria menor sem essa gota d’água que estamos oferecendo. Cada gesto, cada serviço prestado é um testemunho vivo do amor de Deus por nós e por nossos irmãos.”
O dia foi repleto de atividades nas sete cidades da diocese, com serviços como atendimento médico, cortes de cabelo, distribuição de roupas e brinquedos, além de refeições e orientações jurídicas. A presença de diversos agentes da Igreja Particular de Santo André e o trabalho contínuo do Vicariato Episcopal para Caridade Social demonstram que a diocese vai muito além deste domingo: a assistência aos pobres é parte viva de sua missão ao longo de todo o ano, com ações concretas e permanentes.
O vigário episcopal para a Caridade Social, Padre Ryan Holke, também destacou o significado do dia:
“Foi um grande movimento de unidade na caridade. Todos os agentes pastorais, nossos voluntários, diáconos, padres, leigos, cada um desempenhou seu papel com amor e cuidado. Este não é um dia para comemorar a pobreza, mas para refletir e agir com o coração cheio de amor. Hoje, nossa diocese viveu a fidelidade ao chamado de Deus, reconhecendo o Cristo em cada um dos nossos irmãos que sofrem e estendendo a mão para acolher com ternura.”
Dom Pedro, em agradecimento ao final do dia, fez questão de parabenizar todos os voluntários:
“Celebrar o Dia Mundial dos Pobres é lembrar que somos todos irmãos. Cada gesto de acolhimento, cada serviço prestado, cada sorriso compartilhado revela a essência do que é ser cristão. Agradeço imensamente a cada um que tornou esse dia possível. Vocês são a expressão viva do amor de Deus nesta diocese.”