Diocese de Santo André

Encenação da Paixão de Cristo e Procissão do Senhor Morto emocionam fiéis no ABC

“Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão”. Ecoado em diversos lugares da Diocese de Santo André, esse canto é uma das expressões mais fiéis da Sexta-feira da Semana Santa (19/04), que ainda reservou muitos momentos de reflexão e emoção para fiéis dos sete municípios do Grande ABC, com grupos de teatro das paróquias apresentando a encenação da Paixão de Cristo e a procissão do Senhor Morto pelas ruas da região.
O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, acompanhou durante o período da noite, o Sermão das Sete Palavras, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, com cerca de 500 pessoas empunhando velas e, posteriormente, participando do cortejo com os andores de Cristo e de Nossa Senhora das Dores pelo Centro de Santo André, começando e finalizando com o Canto de Verônica, que revela a representação da face de Jesus Cristo.

“As velas são símbolos da fé que não deixam apagar a esperança em Jesus. Neste tempo de perdão e misericórdia, nos preparamos para renovar as promessas do batismo diante do Cristo Morto e Ressuscitado”, elucida Dom Pedro, ao lado do vigário episcopal para Pastoral e pároco da Catedral, Pe.Joel Nery.
“Que esse momento faça com que cresçamos ainda mais na solidariedade e doação ao próximo, meditando e refletindo a Paixão, Morte e Ressurreição do Nosso Senhor”, frisa o sacerdote.

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Tradição de família

Seguindo a tradição da avó, Vânia Guerreiro da Silva, 30 anos, integra a procissão desde a infância. “Faço questão de participar deste momento. Saí do trabalho e vim para cá integrar a procissão. Um momento para relembrar que todo sofrimento de Jesus foi para a nossa salvação”, enfatiza.

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Marco de aprendizado

Encenada pelo Grupo teatral Kerigma, a Paixão de Cristo reuniu cerca de 1,7 mil pessoas na praça em frente ao Santuário Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Paulicéia, em São Bernardo. A produção da peça envolveu 12 pessoas e elenco de 34 atores.
“Eu tentei enxergar tudo com os olhos de Jesus (as pessoas, o mundo) e desaparecer para as pessoas verem só Jesus e foi maravilhoso”, atesta Bruno, que interpretou Jesus Cristo.
“Esse foi nosso primeiro ano à frente da Paixão. Para nós essa apresentação foi um marco de aprendizado e crescimento em nossa vida”, avaliam os diretores da encenação, Gabriel Araújo, 21 anos, e Luana Ribeiro, 18 anos.

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Uma década da Paixão

Por outro lado, no Bairro Cata Preta, em Santo André, a Paróquia Mãe de Deus e dos Órfãos e comunidades da igreja realizaram a 10ª edição do Teatro da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, que também abordou a temática da Campanha da Fraternidade 2019. Envolvendo a participação de cerca de 50 pessoas, a encenação ocorreu após a procissão da paróquia até a Casa das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, onde aconteceu o encontro das comunidades da igreja e das imagens do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores. “Esse momento é muito representativo para toda nossa comunidade, ou seja, transmitir o amor de Jesus por nós com essa linda e emocionante apresentação”, avalia o jovem Fagner Santos, 28 anos.

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