Diocese de Santo André

Pastoral Operária celebra 1º de Maio na Matriz de São Bernardo

Como acontece desde 1980, a Matriz de São Bernardo, hoje também Basílica Menor de Nossa Senhora da Boa Viagem, recebeu em 1º de Maio, a tradicional Missa dos Trabalhadores e Trabalhadoras. A celebração foi presidida pelo Vigário Geral da Diocese de Santo André, Pe. Ademir Santos de Oliveira, e contou com a presença de diversos membros da Pastoral Operária e também do prefeito Luiz Marinho e do deputado federal, Vicente Paulo da Silva, entre outras autoridades.

O principal objetivo é recordar a memória das lutas da classe operária desde os trabalhadores sacrificados em Chicago (1886) até as manifestações dos dias de hoje e principalmente, da região do Grande ABC que se destacou com suas grandes greves operárias na década de 1980, fato que repercutiu em todo Brasil e em vários outros países.

A Pastoral Operária também lançou neste ano o tema “Acidente no trabalho – culpa ou vítima?”, destacando que a cada 15 segundos morre um trabalhador no mundo devido a doenças ou acidentes no trabalho, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Atualmente, os acidentes no trabalho estão matando e mutilando muito”, destacou a coordenadora da Pastoral no Grande ABC, Antonia Carrara.

A atual crise econômica, que culmina com o aumento do desemprego, também foi tema do dia. Somente no Grande ABC, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 10.169 mil postos formais de trabalho (com carteira assinada) foram fechados no primeiro trimestre de 2016 no Grande ABC, sendo São Bernardo com o pior resultado dos sete municípios: 3.839 vagas fechadas.

Para o prefeito Luiz Marinho, o problema está dentro e fora do País. “Creio que vivemos um momento complicado e conturbado da economia global, uma grande repercussão no Brasil, em especial com a conturbação política”, justificou o chefe do Executivo.

Antonia Carrara opinou que as empresas também são culpadas pela crise porque “não querem diminuir seus lucros” e assegurou que os trabalhadores vão permanecer lutando. “É a maior classe do mundo. Vai continuar sempre alegre, firme, consciente da presença de Deus na história”, disse.

Em sua homilia, Padre Ademir disse que “A busca pelo pão cotidiano contribui para o alcance do progresso”. Ele também reforçou que é necessário a classe trabalhadora agir de maneira solidária. “A igualdade e a fraternidade forma os maiores ensinamentos de Jesus Cristo”.

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