Diocese de Santo André

Serviço de Fraternidade e Partilha é criado na Diocese de Santo André

Em live do Vicariato Episcopal para a Caridade Social realizada na noite de segunda-feira (06/12), o Serviço de Fraternidade e Partilha da Diocese de Santo André foi apresentado oficialmente ao povo diocesano. O bate-papo aconteceu pelas mídias diocesanas e contou com as participações da coordenadora do serviço, Renata Batista Moreira, do viǵario episcopal para a Caridade Social, Pe. Ryan Mathew Holke, e do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini.

Assista a live, na íntegra:

O Serviço de Fraternidade e Partilha tem como principal objetivo, como o próprio nome diz, de praticar a partilha e a fraternidade em prol dos irmãos mais carentes e vulneráveis na sociedade, bem como identificar as experiências exitosas de caridade, incentivar a implementação de trabalhos caritativos nas paróquias e exercitar a solidariedade, através das igrejas que têm maior poder de arrecadação direcionando doações para as comunidades mais carentes, unindo esforços das ações já existentes e das que serão criadas futuramente nas paróquias para atender as demandas em todas as dez regiões pastorais das sete cidades do Grande ABC.

“O objetivo é que a gente possa partilhar a experiência de paróquias que já fazem esse trabalho de caridade há muitos anos. Existem algumas paróquias que tem um poder de arrecadação muito bom. Então, temos que usar esse poder de arrecadação para que a gente possa partilhar e destinar para aquelas que não tem o mínimo, nem para ajudar os que são ou deveriam ser assistidos pela paróquia. Então, a ideia é que essas outras paróquias que ainda não fazem esse trabalho de pastoral, mesmo que elas não tenham essa pastoral da caridade, mas que elas comecem a fazer essa articulação, essa arrecadação e que a gente possa dividir com os outros”, explica Renata.


Prática do amor
Essa iniciativa também tem o intuito de ajudar a entender que as pessoas que estão fazendo as doações colocam em prática o amor por Cristo e pelos irmãos. Esse amor que é representado por doações de cestas básicas para famílias que estão com fome; em forma de marmita, para aqueles que estão em situação de rua; em forma de enxovais, para crianças que chegarão a esse mundo; em forma de remédios e medicamentos para os que estão doentes; agasalhos, colchões, sapatos para quem precisa de roupa e do descanso.

“É isso que Jesus pediu para nós. Que a gente partilhe. Quem tem mais a quem tem menos. E Ele falou quando a gente  olhar para o outro, que a gente olhe com amor. Penso que algumas paróquias que ainda não tem esse trabalho de caridade, porque a gente sempre acha que quando precisa fazer algum trabalho, participar de alguma pastoral, a gente tem que fazer algo grandioso. Penso que podemos começar de grão em grão. Aos que não fazem esse serviço da caridade e tem essa vontade de fazer, que não tenham medo de iniciar esse trabalho”, incentiva a nova coordenadora do Serviço de Fraternidade e Partilha.

“Nós somos uma comunicação de amor, e como nós enxergamos o próximo como irmão, todos filhos de Deus, então, temos que praticar a partilha da justiça. A gente não faz esmola para desencargo de consciência, mas nós estreitamos laços com todas as pessoas, sobretudo, no momento que elas mais precisam. E a gente continua essa caminhada, nesse amor que permanece, não nos abandona”, reflete Pe. Ryan.

Mais informações sobre como participar do Serviço de Fraternidade e Partilha, entre em contato com o Centro de Pastoral pelo telefone: 4469-2077 ou pelo WhatsApp: 99981-1233.

O sonho missionário de chegar a todos
Pe. Ryan acredita que a criação desse Serviço de Fraternidade e Partilha contribuíra na articulação do acolhimento às pessoas que mais necessitam de ajuda, em sintonia com o itinerário 8 do 8º Plano Diocesano de Pastoral (2018-2022), fruto do Sínodo Diocesano (2016-2017), que teve como lema, o sonho missionário de chegar a todos: “Ser uma Igreja que fortaleça a Cultura e a Espiritualidade do Acolhimento em permanente Ação Missionária.”

“Tem uma passagem da Constituição Sinodal que diz: quando chegamos aos pobres que são os últimos, então, nós chegamos a todos. É um grande norte para nós na realização desta missão. Não sentimos que o trabalho da caridade social é algo digamos tangencial ou periférico da ação eclesial, mas a caridade social, o cuidado com os pobres, está no coração da Igreja”, elucida.

 

Balanço e Perspectivas para 2022
O vigário episcopal para a Caridade Social, Pe. Ryan Mathew Holke, apresentou uma avaliação sobre o ano de 2021, com destaques para a quinta edição do Dia Mundial dos Pobres, as Lives do Vicariato realizadas todas as segundas-feiras, o Retiro “Com Deus tem Jeito”, parcerias com as escolas católicas para arrecadação de alimentos, integração com as prefeituras para a Operação Inverno junto às pessoas em situação de rua, criação da Pastoral do Povo da Rua, Campanha do Agasalho, presença dos diáconos nas regiões pastorais com encontros formativos e de articulação, entre outras atividades; Pe. Ryan também falou da projeção para 2022, com a preparação do caminho nas paróquias e nas regiões pastorais para a realização da I Assembleia Diocesana do Vicariato Episcopal para a Caridade Social, que acontecerá no dia 28 de maio do próximo ano. “O intuito desta assembleia é discernirmos juntos, nos colocarmos à escuta do Espírito Santo. Qual é o chamado de Deus para nossa Igreja, hoje, no campo da caridade social? Ouvir as comunidades, paróquias até chegar ao grande encontro”, destaca o vigário episcopal para a Caridade Social.

As assembleias paroquiais acontecerão até fevereiro, seguidas dos encontros nas regiões pastorais, a partir de março, e a assembleia diocesana, em maio.

 

Testemunho de amor aos pobres
Por fim, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, enalteceu o trabalho dos voluntários e membros do Vicariato Episcopal para a Caridade Social. “O vicariato forma essa grande comunhão, essa grande comunidade diocesana para viver aquilo que é essencial na Igreja, o testemunho de amor aos pobres. O vicariato sinaliza a Igreja da caridade e a Igreja que se preocupa com os preferidos de Jesus. E isso não é pouca coisa, é uma grande riqueza de nossa Igreja. Perseverem até o fim e receberão a coroa da vida”, conclui o bispo.

 

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