Diocese de Santo André

São Maximiliano Kolbe: o amor vencerá a intolerância

O Dia Internacional da Tolerância é celebrado no dia 16 de novembro com o objetivo de promover o bem-estar, o progresso e a liberdade de todos os cidadãos, assim como fomentar a tolerância, o respeito, o diálogo e cooperação entre diferentes culturas, religiões, povos e civilizações.

Essa data também combate qualquer tipo de intolerância e preconceito, seja ele religioso, sexual, econômico ou cultural. Dentro da Igreja, um menino polonês nascido Raimundo Kolbe, em 1894, e mais tarde sendo conhecido como São Maximiliano Maria Kolbe, após ser canonizado pelo Papa João Paulo II, em 10 de outubro de 1982, se tornaria um símbolo de amor, caridade e doação da própria vida em meio ao cenário intolerante que veremos logo a seguir.

Durante a canonização de São Maximiliano Maria Kolbe, o Papa São João Paulo II declarou-o mártir. Trata-se de um título apropriado, já que sua morte foi um sacrifício, de acordo com a doutrina do Salvador, de que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”. E assim o fez, o sacerdote missionário fundador da Milícia da Imaculada, que na infância recebeu uma visão da Virgem Maria, oferecendo-lhe a escolha de duas coroas, uma branca, da pureza, e uma vermelha, do martírio. O garoto pediu pelas duas e as receberia.
Mas a situação durante a fase sacerdotal não seria das mais fáceis. Ele e seus irmãos religiosos logo entrariam em conflito com os nazistas, que perseguiam padres e religiosos. Depois que Kolbe e sua Milícia da Imaculada tomaram uma firme posição contra os nazistas, que levou à prisão de Kolbe em fevereiro de 1941, foram perseguidos e quando ele foi levado a Auschwitz, começaria o sofrimento do futuro santo que se tornaria redenção para o próximo.

Kolbe sofreria severamente nas mãos dos oficiais em Auschwitz, no campo de concentração na Polônia. Num certo dia de fuga dos que estavam presos, Kolbe ofereceu a sua própria vida para que um homem sobrevivesse ao decreto da morte. Após a aprovação do comandante, Kolbe e outros nove homens foram levados a uma câmara de gás, sendo que ele e outros sobreviventes após alguns dias, foram mortos por injeção letal, no dia 14 de agosto de 1941.
Por sua vez, o homem que sobreviveria graças ao sacrifício de Kolbe viveu por muitos anos. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos que conviveram com o sacerdote missionário testemunharam os atos de fé e santidade, levando a vários pedidos para sua canonização. O religioso foi beatificado em 1971 e canonizado em 1982.
Esse exemplo de doação e amor ao próximo, ensinamentos atemporais de Jesus Cristo, mesmo em situações terrivelmente adversas é a prova de que devemos combater qualquer tipo de preconceito e intolerância na sociedade atual, respeitando aos irmãos como eles são e, consequentemente, a vossa liberdade de expressão.

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